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Cante Alentejano em documentário estreia a 18 de setembro

“Alentejo, Alentejo” é o nome do documentário de Sérgio Tréfaut sobre o cante alentejano que vai ser estreado no dia 18 de setembro nas salas de cinema de Lisboa, porto e Almada.

Inserido no projeto de candidatura do Cante a Património Imaterial da Humanidade o documentário conta com a participação, entre outros, de “Os Camponeses de Pias”, os Cantadores da Aldeia Nova de São Bento, do Grupo Coral da Casa do Povo de Serpa e do Grupo Feminino de Alcáçovas, que interpreta “Portugal está na crise”, uma letra contemporânea.
“Alentejo, Alentejo” que inclui ainda a participação de várias escolas básicas, recebeu o Prémio para o Melhor Filme Português no festival “Indie Lisboa” deste ano.

Segundo um comunicado da produtora o cante “nasceu nas tabernas e nos campos e transmitiu-se ao longo de várias gerações. Nas últimas décadas, com a diáspora alentejana, novos grupos surgiram na periferia de Lisboa e em diversos países de emigração. Muitos deles formados por adolescentes e crianças, provando que o cante está vivo e é o traço identitário de toda uma população”.

“Alentejo, Alentejo” é uma viagem a um modo de expressão musical único e à paixão dos seus intérpretes”, segundo a mesma fonte.

Além dos grupos participantes, como o “Papoilas do Corvo”, o filme do realizador nascido no Brasil regista vários depoimentos, como o de Bento Maria Adega, de Safara, no concelho de Moura, que afirma: “Foram cigarras e pássaros que ensinaram os alentejanos a cantar”.
Entre os grupos que se foram formando fora do Alentejo, território de origem do cante, participam, entre outros, “Os Rouxinóis da Damaia” e “Os Bubedanas”.

 

Um dos momentos do documentário é a interpretação do tema popular “Solidão”, por um grupo de cantadores, junto da campa do etno-musicólogo Michel Giacometti, no cemitério de Peroguarda, Ferreira do Alentejo

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