Expectativas altas. Aliás, “altíssimas”, usando a expressão a que a própria Carla Martins recorreu para retratar o desafio que vai ter pela frente este sábado, quando se colocar pela primeira vez à frente do Coro Polifónico da Sociedade Filarmónica Municipal Redondense.
Sim, admite que vai sair da zona de conforto. É cantora e professora, mas gerir mais de 20 pessoas eleva o grau de exigência. “É preciso ter mais responsabilidade sobre muitas peças e muita organização. Mas tem corrido bem até agora”, congratula-se.
O encontro está marcado para as 18.00 horas no Convento de São Paulo, em plena Serra d´Ossa, para onde se anuncia uma tarde repleta de música que celebra os seis anos do Coro Redondense, sendo a segunda parte do espetáculo ocupada pelo Grupo Coral de São Domingos, de Montemor-o-Novo.
Lá mais para o fim, ambos os grupos vão juntar vozes, onde não faltará um sublinhado pelo “Cante” que a Unesco classificou que Carla Martins tem acompanhado há vários anos. “Sou particularmente atenta, porque tenho acompanhado este progresso”, referindo, enfatizando que houve uma “valorização” da música tradicional alentejana.
“No repertório do Coro Polifónico temos muitas músicas tradicionais do Alentejo a quatro vozes”, revela, acrescentando que isso exige “mais leitura musical e ensaios”. Isto é, mais trabalho.