No seu habitual espaço de comentário semanal na Rádio Campanário, o eurodeputado Carlos Zorrinho do Partido Socialista (PS).
Foram abordados temas da atualidade política portuguesa, incluindo as recentes sondagens, as eleições nos Açores e os protestos das forças de segurança PSP e GNR.
O eurodeputado, na sua perspetiva analítica, destacou a natureza momentânea das sondagens, referindo: “Como eu digo sempre e volto a dizer, as sondagens são fotografias, e essa fotografia é uma fotografia comparada com a anterior fotografia da mesma empresa da católica reduz a diferença entre AD e o PS, mas é uma fotografia que é mais colorida, digamos assim, para AD.”
O Eurodeputado salientou a importância das eleições de 10 de março, salientando que a votação real é a que conta.
Zorrinho expressou preocupação com a possibilidade de uma aliança entre a (AD) e o Chega, considerando tal cenário como um desvio dos princípios democráticos: “É abrir as portas a um partido que não tem nenhum programa, tem apenas um discurso do contra, um discurso de ódio.”
Referindo-se à situação nos Açores, onde a AD obteve uma vitória nas eleições, Carlos Zorrinho, afirma, que o PS deve permanecer na oposição nos Açores, argumentando contra qualquer forma de coligação que inclua o Chega, reforçando a ideia de que a estabilidade e a continuidade são fundamentais para a governação.
Sobre os protestos das forças de segurança, Zorrinho reconheceu a necessidade de valorizar e dignificar estas profissões, mas advertiu contra promessas imprudentes em período eleitoral. E sublinhou a complexidade das negociações e a importância de abordagens pragmáticas e responsáveis.