No decorrer da sua participação semanal na Rádio Campanário, o Eurodeputado do Partido Socialista (PS), Carlos Zorrinho falou das mais recentes sondagens relativas às legislativas e ao início da campanha eleitoral.
Durante a revista de imprensa desta terça-feira, Zorrinho abordou as sondagens que colocam a Aliança Democrática (AD) à frente do PS, sublinhando que os resultados refletem apenas um momento específico e que a decisão do eleitorado tende a ser tomada nos últimos dias antes da votação.
Salientando o exemplo do ano de 2022, em que “25% do eleitorado só decidiu em quem votar nos dois dias anteriores às eleições e 14% no próprio dia”. Para o Eurodeputado, as diferenças atuais entre as forças políticas “não são decisivas” e acredita que “tudo será decidido no dia 10 de março.
Acerca do início da campanha eleitoral e da recente aparição de Passos Coelho ao lado da AD, Carlos Zorrinho comentou que não vê isso como uma ameaça ao PS, argumentando que “as pessoas se lembram -se bem dos tempos de governação de Passos Coelho e das dificuldades que passaram”.
Além disso, referiu-se às declarações de Pedro Nuno Santos, candidato do PS, que, embora não se comprometa a viabilizar um Orçamento do Estado (OE) proposto pela AD, caso esta vença as eleições, não apresentará nem votará em nenhuma moção de rejeição. “Quanto ao OE, ninguém pode dizer à cabeça, sem o conhecer, que o vai viabilizar”, concluiu Zorrinho.