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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

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Carlos Zorrinho fala sobre Operação Tutti Frutti, suplemento de risco dos Polícias e a indústria portuguesa

No seu comentário semanal na Rádio Campanário, o ex-Eurodeputado e Dirigente do Partido Socialista, Dr. Carlos Zorrinho, falou sobre a Operação Tutti Frutti e a constituição de Fernando Medina como arguido, Pagamento do suplemento de risco aos Polícias e indústria automóvel já fornece gigantes do setor aeroespacial.

No que diz respeito ao primeiro tema, a constituição de Fernando Medina como arguido ao abrigo da operação Tutti Frutti, o Socialista refere “trata-se de um processo muito complexo com cerca de 40 pessoas já constituídas como arguidas”. Sobre o caso concreto de Fernando Medina, o Dirigente do PS sublinha “é constituído arguido por uma decisão de apoio à construção de um campo de rugby num valor de 200 mil euros, no entanto o próprio alega que essa decisão não podia ter sido tomada só por ele.” O nosso comentador sobre esta matéria realça ainda que “isto tem que ser esclarecido e o que desejo é que o seja o mais depressa possível porque estar na posição de arguido não condena ninguém mas é sempre um ónus.”

“Esperemos que este caso não fique numa espécie de limbo porque isso é sempre muito prejudicial para quem está nessa situação” enfatizou ainda o Socialista Carlos Zorrinho.

Relativamente ao pagamento do suplemento de risco aos Polícias, cuja ainda é desconhecida, Carlos Zorrinho refere “este pagamento tem que ser agendado rapidamente; foi criada uma expetativa e é óbvio que agora esses profissionais quem saber a partir de quando vão receber este suplemento.” O dirigente socialista acredita que “o governo está a fazer contas, até porque a questão das contas certas é um valor muito importante, mas acredito que mais cedo ou mais tarde se saberá a data, esperando eu que seja mais cedo do que tarde.”

Por último e quanto ao facto da indústria automóvel (empresas portuguesas) já estar a fornecer os gigantes do setor aeroespacial, Carlos Zorrinho sublinhou “este é o resultado de um trabalho de décadas; a indústria portuguesa, as universidades, os centros de saberes e de conhecimento cada vez geram mais capacidade de competitividade em algumas indústrias.”

Ainda assim, o nosso comentador ressalva “sabemos que ainda não é o suficiente para que o nosso país dê um salto do ponto de vista do crescimento que permita depois pagar salários ao mesmo nível do que são pagos em outros países da UE.”

Carlos Zorrinho realça, contudo, que “é um bom sinal, é um sinal de que os nossos centros de conhecimento estão a ser atrativos e que as indústrias estão a escolher Portugal.”

“Tem que passar a ser normal que as grandes empresas internacionais apostem em Portugal pois só assim poderemos ter um nível de vida mais convergente com a média da União Europeia” concluiu.

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