A Casa do Alentejo de Lisboa, perante as repercurssões económicas que a pandemia, no geral, trouxe, mas que a segunda vaga veio a piorar, tenta resistir à hecatombe financeira, mas o alentejano Manuel Verdugo, declara que não está fácil.
Manuel Verdugo, vice-presidente da associação regionalista, em declarações ao Diário de Noticias, conta que a associação pediu um empréstimo de 400 mil euros, que tem servido para pagar aos seus 30 trabalhadores, fornecedores, gastos com os edifícios, entre outras despesas. Contudo, sublinha que, com a falta de receitas e os impostos a pagar, o montante não irá chegar para as despesas no final de janeiro.
O vice-presidente da associação regionalista, declara que “sem moratórias ou apoios a fundo perdido a Casa do Alentejo, tal como a conhecemos, corre muito o risco de encerrar,” reforçando que “ou pagamos os impostos e não pagamos aos empregados ou vice-versa.”
A situação da Casa do Alentejo agravou-se com a segunda vaga, tendo esta tido quebras de receitas na ordem dos 80 por cento.
A Casa do Alentejo é um edíficio que foi mandado construir no final do século XVII pelos Viscondes de Alverca que durante quase duzentos anos o habitaram. Posteriormente foi ocupada pelo Grémio Alentejano, em 1932, à qual sofreu algumas mudanças de decoração que marcam a sua herança Alentejana.O sucesso do espaço levou ao seu encerramento para mais tarde reabrir como Monumental Club – até o Estado Novo proibir os jogos de azar e mandar fechar o casino.