As autoridades espanholas acreditam que um complexo emaranhado empresarial em Portugal foi usado para desviar e branquear dinheiro proveniente de contratos públicos entre o Governo de Pedro Sánchez e o Presidente do Zamora Futebol Clube, Víctor Aldama. Segundo o Jornal o Publico este é o “caso Koldo”, que tem repercussões diretas no Partido Socialista Espanhol (PSOE) e no Governo de Sánchez, com Koldo García, ex-assessor, e José Ábalos, ministro do Desenvolvimento e dos Transportes, acusados de receber subornos do Presidente do Zamora FC em troca de adjudicações públicas milionárias para a compra de equipamento clínico durante a pandemia da Covid-19.
Segundo a mesma fonte, quatro empresas aparentemente insuspeitas, situadas nos arrabaldes de Elvas, perto do Aqueduto da Amoreira, e todas sediadas na mesma morada — um espaço vazio num edifício de escritórios — encontram-se sob investigação da Unidade Anti-Corrupção da Guardia Civil e do Departamento de Crime Económico e Organizado do Ministério Público de Espanha. Estas empresas estão sob suspeita de branqueamento de capitais e fuga ao fisco, constituindo um elo crucial no “caso Koldo”.
O “caso Koldo” envolve Koldo García, ex-assessor do PSOE, e José Ábalos, ministro do Desenvolvimento e dos Transportes, acusados de receber subornos do Presidente do Zamora Fútbol Club, Víctor de Aldama, em troca de adjudicações públicas milionárias. O esquema terá permitido a compra de um Ferrari F-12 e uma casa de €2 milhões, ambos em nome de intermediários ligados a estas empresas.
As investigações revelam um possível uso de Portugal como plataforma para ocultar o dinheiro ilícito obtido através destes contratos públicos. A descoberta das empresas em Elvas faz parte de um esforço mais amplo das autoridades espanholas para desmantelar redes de corrupção que atravessam fronteiras.
Fonte: Jornal o Publico