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O Cavaleiro João Moura começou esta segunda-feira a ser julgado no Tribunal de Portalegre, por 18 crimes de maus tratos a animais.
O Cavaleiro Alentejano está a ser julgado pela prática de 17 crimes de maus-tratos a animais de companhia e um crime de maus-tratos a animais de companhia agravado.
No entanto, João Moura não compareceu à primeira sessão do Tribunal, alegando ‘doença’ e apresentando um atestado que foi aceite.
Apesar da ausência do arguido, o julgamento está a decorrer com a audição das testemunhas e já está marcada nova sessão para o dia 28 de Setembro.
Recorde-se que os factos remontam a dezembro de 2019 a fevereiro de 2020, altura em que o Cavaleiro João Moura terá, alegadamente, mantido, pelo menos, “dezoito canídeos de raça galgo, na Quinta de Santo António, sita em Monforte”.
Tal como a Rádio Campanário noticiou à data, o cavaleiro tauromáquico foi detido pela GNR, no dia 19 de fevereiro de 2020, por suspeitas de maus-tratos a animais, na sequência do cumprimento de um mandado de busca à sua propriedade, em Monforte, tendo então sido apreendidos 18 cães.
Na altura, fonte da GNR adiantou que a detenção tinha surgido no seguimento de uma investigação realizada pelo Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA).
O Ministério Público de Portalegre pediu ainda a pena acessória de privação do direito de detenção de animais de companhia pelo período de cinco anos
