Para a sua candidatura à presidência da CCDR Alentejo, António Ceia da Silva, “diz-se pronto para o trabalho”.
Leia na íntegra o comunicado enviado à RC:
“CEIA DA SILVA DIZ-SE PRONTO PARA O TRABALHO NA CCDR ALENTEJO
É bom que se perceba que as CCDR vão mudar, tendo em conta as novas competências que receberão no curto prazo, o pacote financeiro da Coesão 21-27, as verbas do mecanismo de recuperação e resiliência e a legitimidade reforçada do seu Presidente, saído desta eleição. É Ceia da Silva quem o diz. “Quem não o perceber, não está à altura do desempenho do cargo”, avisa.
Ceia da Silva defende que a coordenação regional das politicas e uma gestão mais abrangente dos Fundos da União Europeia obrigam a mudanças na forma de trabalhar da CCDR e na sua organização. Só assim será possível uma alteração estrutural dos indicadores de desenvolvimento.
Até quando seremos uma região de Convergência? Estamos satisfeitos com isso?, questiona Ceia da Silva.
Por isso o candidato fala de uma “nova CCDR Alentejo com os olhos no futuro”.
É preciso modernizar a CCDR e prepará-la para os desafios da internacionalização.
Há situações que para Ceia da Silva são inexplicáveis.
“Como é possível que o sítio da CCDR Alentejo na Internet não esteja disponível em Inglês, ou mesmo em Espanhol, quando todos os dias falamos em cooperação transfronteiriça?”, interroga-se o atual Presidente da entidade regional de turismo.
Ceia da Silva é ainda bastante enfático quando diz não querer territórios esquecidos na Região.
“Defenderei junto do Primeiro-Ministro , das várias tutelas e da própria Comissão Europeia, todos os projectos necessários ao desenvolvimento da Região, os maiores e os mais pequenos é aliás o que tenho feito no Turismo”, refere o candidato.
A liderança dos grandes projectos estruturais junto do Governo é uma luta da qual não abdicará.
De acordo com o candidato, caberá ao novo Presidente da CCDR Alentejo assumir a liderança política dos dossiês fundamentais para a Regão, nas áreas da Saúde, Acessibilidades, Transportes, Dinamização Económica, nas Artes e Cultura, no Ambiente, trabalhando diretamente com o Primeiro-Ministro, com as várias tutelas e com a própria Comissão Europeia, no sentido de garantir um antecipado planeamento e a sua efectiva execução.
Ceia da Silva apresenta uma primeira versão dos projectos estratégicos para a Região:
“Falo do Hospital Central do Alentejo, a construir em Évora, mas também da melhoria do serviço nas infraestruturas existentes, em Portalegre, Beja e Santiago do Cacém; no domínio das acessibilidades, da ligação da A23 à A6 – fundamental para o desenvolvimento do Alto Alentejo – da eletrificação e modernização da ferrovia no Baixo Alentejo, da construção da autoestrada até à sua capital e, numa segunda fase, à fronteira de Ficalho, investimento fulcral que irá ligar três pontos nevrálgicos, Sines-Beja e o aeroporto – Espanha; da dinamização comercial, precisamente, desta infraestrutura aeroportuária e da ligação ferroviária Sines-Caia, que, e bem, este Governo colocou finalmente em marcha e, claro, da extensão e ampliação dos investimentos do Porto de Sines, que dependem em larga medida da finalização daquela.”
Para o candidato com mais de 30 anos de experiência de gestão pública, os desafios não se ficam por aqui.
A sua atenção estender-se-á a todas as regiões, por isso colocará igual empenho na resolução do problema das acessibilidades ao Litoral, nomeadamente no que se refere a Odemira e Sines – aqui com a ligação da A26 à A2 – e nos acessos a Barrancos e Mértola, entre outros.
Ceia da Silva refere ainda o apoio à dinamização do cluster aeronáutico de Ponte de Sor e à construção da Barragem do Pisão.
“Acredito, igualmente, na candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura em 2027, como iniciativa estratégica para todo o Alentejo, aliás os intervenientes mais diretos do processo conhecem bem o papel que desempenhei quando foi necessário agregar vontades e avançar com a planificação inicial do projecto”, confidencia o candidato.
“Terei mais capacidade de intervenção política para lutar pelos grandes objectivos da Região, de que o outro candidato, penso que ninguém terá duvidas sobre isso”, acrescenta Ceia da Silva.
Quanto à questão da tão proclamada independência, que a outra candidatura insistentemente fala, Ceia da Silva é claro: “a independência não é ser ou não ser de um partido”, mas sim da forma como se exercem os lugares”.
“Basta olhar para o meu percurso no Turismo, fala por mim”, conclui.
Ceia da Silva deixa-nos ainda a sua visão para a CCDR Alentejo:
• Mais ativa e com redobrada capacidade de intervenção política;
• Empenhada na condução de um novo modelo de governação participativa, que valorize o papel dos autarcas, mas também o da sociedade civil;
• Imaginativa e inteligente que reforce a sua ligação à Academia (Universidad e Politectibos) e que não abdique da sua função de planeamento e de prospetiva;
• Focada na internacionalização da economia e na promoção de projetos estruturais e mobilizadores;
• Ambiciosa em galgar lugares no ranking europeu das regiões inovadoras, fazendo disso uma prioridade clara no discurso regional e mobilizando os atores certos para o efeito;
• Voluntariosa, ajudando efectivamente os Municípios e Juntas de Freguesia a resolver os problemas concretos que a Região apresenta, desenvolvendo agendas próprias em áreas como a demografia e migrações, habitação, ambiente, sustentabilidade e gestão da água.
UMA NOVA CCDR ALENTEJO COM OS OLHOS NO FUTURO
ANTÓNIO CEIA DA SILVA”.