O eurodeputado Nuno Melo anunciou, esta terça-feira, que continua na corrida pela liderança do CDS-PP, apesar do desaire eleitoral que ditou a saída do partido do Parlamento. Para Nuno Melo, o centrismo ainda não morreu.
Numa publicação efetuada pelo eurodeputado nas redes sosiais, o mesmo refere “o resultado alcançado pelo CDS nas eleições legislativas foi trágico, mas não pode ser encarado como o fim do partido, antes sim, como a oportunidade para um recomeço. O CDS faz falta a Portugal.”
Nuno Melo acrescenta ainda “Em democracia não se cresce, subtraindo. O maior património do CDS foram sempre seus quadros, os seus militantes, os seus dirigentes. Se foram muitos os que nos últimos anos deixaram o partido, para emprestarem o seu voto a outras opções políticas, certamente não apreciaram, nem quiseram, que o CDS perdesse a sua representação parlamentar. Peço-lhes que voltem e nos ajudem nos desafios tao difíceis do futuro próximo.”
O eurodeputado apelou ainda aos militantes do Partido para que não baixem os braços sublinhando “o CDS está ferido, mas não de morte. O partido está implantado a nível nacional, governa sozinho 6 autarquias, muitas mais em coligação, e está presente nos governos regionais dos Açores e da Madeira.
Nuno Melo é presentemente o único deputado com mandato e palco nacional e europeu do CDS e afirma que “Nunca virei as costas ao meu partido e não abandono o CDS no momento mais difícil da sua história. Uma coisa quero garantir: no que de mim depender, o CDS não acaba aqui.
Nuno Melo assume que “serei candidato à presidência do CDS no próximo congresso.