O quadro comunitário Portugal 2020 (PT2020) aproxima-se do fim, sucedendo-se um novo cujo acordo foi assinado no passado dia 15 de julho, no Fundão, conforme a Rádio Campanário noticiou. Aos microfones da Campanário, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Alentejo (CCDR-A), António Ceia da Silva, aponta para uma taxa de execução de 70% do Portugal 2020 e tem uma “forte expetativa” de que se consiga alcançar a meta dos 80%.
Em declarações à Rádio Campanário, Ceia da Silva, refere que “há obras que estão em velocidade cruzeiro” e que, até à sua conclusão, o volume de investimento vai aumentar e a região “não irá perder um euro no final de 2020“, espera o presidente da CCDR-A.
Atualmente, já não é possível apresentar novas candidaturas ao programa operacional PT 2020, no entanto, Ceia da Silva, adianta que ainda é possível fazer reprogramações a projetos que já tinham sido candidatado e que necessitam de revisões ao nível do investimento. Neste aspeto, a CCDR-A tem procurado auxiliar “as autarquias, as instituições sociais, as universidades e os diversos stakeholders da região” com o objetivo de aumentar a execução, num objetivo que é “de todos”.
O quadro comunitário Portugal 2020 apresenta-se, neste momento, com uma taxa de compromisso de 111%, “elevada” na ótica de Ceia da Silva e motivo pelo qual não serão aprovadas novas candidaturas. Sobre o facto de alguns investimentos não se terem desenvolvido, por motivos ou de atrasos ou de empreitadas desertas, o presidente da CCDR-A desvaloriza e afirma que, normalmente, estes projetos são elegíveis nos quadros comunitários que se sucedem.
Sobre o novo quadro comunitário, Portugal 2030, Ceia da Silva, refere que já abriu um aviso para o Fundo de Transição Justa, sendo que os outros ainda se encontram em negociação. Para já, adianta apenas que no próximo dia 8 de setembro, haverá uma reunião com a Comissão Europeia para analisar e discutir os Programas Operacionais Regionais e Temáticos do PT 2030.