Centenas de abelhas mumificadas foram encontradas nos seus casulos num novo sítio paleontológico no litoral de Odemira, anunciou hoje o Geopark Naturtejo.
Segundo o País ao Minuto, a descoberta foi publicada na revista Papers in Paleontology, na qual é referido que este método de fossilização é extremamente raro e que, por norma, o esqueleto squeleto destes insetos é decomposto rapidamente, já que tem uma composição quitinosa, que é um composto orgânico.
Carlos Neto de Carvalho, paleontólogo do Geopark Naturtejo, citado pelo País ao Minuto, refere que “o grau de preservação destas abelhas é de tal modo excecional que pudemos identificar não apenas detalhes anatómicos que determinam qual o tipo de abelha, mas também o seu sexo e até a provisão de pólen monofloral deixada pela progenitora quando construiu o casulo”.
O responsável, é coordenador do projeto que resulta de uma cooperação ibero-italiana que juntou investigadores do IDL — Universidade de Lisboa, do DISTAV — Universidade de Génova, do MARE — Universidade de Coimbra, do Instituto Politécnico de Tomar, do Centro Português de Geo-História e Pré-História, do Centro de Investigação em Física Teórica Abdus Salam das universidades de Siena, Veneza e Sevilha.
Carlos Neto referiu ainda que o projeto conseguiu identificar quatro sítios paleontológicos com elevada densidade de fósseis de casulos de abelhas, atingindo milhares num quadrado com um metro de lado.
“Com um registo fóssil de 100 milhões de anos de ninhos e colmeias atribuídas à família das abelhas, a verdade é que a fossilização do seu utilizador é praticamente inexistente”, refere a nota citada pelo País ao Minuto.
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