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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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Cerca de 200 alunos protestam contra degradação de escola em Portalegre

Parque Escolar

Cerca de 200 alunos da Escola Secundária de São Lourenço, em Portalegre, concentraram-se hoje nas escadarias daquele estabelecimento de ensino em protesto contra a degradação do edifício e para defender a segurança da comunidade escolar.

Munidos de cartazes e faixas com reivindicações como “Condições já!”, “Obras já!” ou “Fim ao frio”, os alunos juntaram-se, durante cerca de 10 minutos, no protesto, convocado pela associação de estudantes daquela escola (AE-ESSL).

De megafone em punho, o presidente da AE-ESSL, João Vicente Portalete, dirigiu-se aos estudantes para defender obras no estabelecimento de ensino, onde existem “portas de emergência estragadas” e os alunos “passam frio”.

“Existem casos de humidade e infiltrações” de água nas salas de aula e corredores e “falta água quente” nos balneários femininos, afirmou.

Além do protesto às 10:00, AE-ESSL tinha também marcada uma greve para hoje, mas, segundo Vicente Portalete, parte dos alunos optou por não faltar às aulas porque não conseguiriam justificar as faltas.

No entanto, o estudante manifestou-se satisfeito com a adesão ao protesto, esperando que a Parque Escolar avance com obras na escola.

“Lançámos este protesto” e “uma petição pública que já conta com 900 assinaturas” e a Parque Escolar já se “comprometeu a, até ao final do ano letivo, realizar as obras na escola”, disse.

Questionado pelos jornalistas sobre os motivos que, então, levaram a não desconvocar o protesto, João Vicente Portalete alegou que os alunos, nesta altura, “estão fartos de promessas”.

“Há já alguns anos” que os estudantes reivindicam obras e a direção do estabelecimento de ensino também tem feito “um excelente trabalho” ao denunciar o estado em que o edifício se encontra.

Fonte da direção desta escola de Portalegre indicou à agência Lusa, na segunda-feira, que têm sido efetuados contactos com a Parque Escolar no sentido da resolução dos problemas.

A mesma fonte indicou que, já esta semana, decorreu uma reunião com várias entidades, existindo, nesta altura, por parte da Parque Escolar, um “comprometimento” para uma “resolução célere” do problema.

C/Lusa

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