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Chefe José Avilez com três novos restaurantes desde o Alentejo até Macau

Publituris Hotelaria

O chefe de cozinha, José Avilez, encontrou recentemente, por acaso, a herdade que inauguraria a primeira aventura no ramo hoteleiro. No Guincho, sente o cheiro à infância no novo Maré, e em Macau, abraça um novo grande desafio.

Em apenas três meses, José Avilez lançou-se em três novos projetos. No mês de março abriu a Casa Nossa, uma vila de férias no Alqueva. Em abril, inaugurou o Maré, restaurante focado no produto de mar, de olhos postos no Atlântico, a partir do Guincho. Em maio, o Mesa, projeto inserido no The Karl Lagerfeld Macau, no Grand Lisboa Palace, apresentou-se oficialmente ao resto do mundo.

No projeto realizado no Alentejo, segundo o Observado, a Casa Nossa – The Lake Farmhouse, é a primeira aventura do chef e empresário no universo da hotelaria. Ao lado da mulher, Sofia Ulrich, José Avillez comprou em 2019 um terreno de 65 hectares. A história arranca com a vontade em construir uma casa de férias.

Em declarações ao observador, o chefe diz que “Isto começou com a possibilidade de fazer um projeto pessoal, algo para a família, para descansar de vez em quando. Começámos a ver uma série de locais no Alentejo — tirávamos as segundas-feiras para irmos visitar”. E foi em Campino, no Alqueva, que esta incursão parou e, simultaneamente, mudou de rumo “Um dia chegámos a esta propriedade, muito acima do valor que tínhamos pensado pagar, e apaixonámo-nos completamente”.

Na altura, existia apenas uma ruína no espaço que é agora ocupado pela Casa Nossa, cujos alicerces se inspiram na arquitetura alentejana. Uma vila com capacidade para 20 pessoas, com um grande lago, desenhada para ser alugada por inteiro, com pensão completa e serviço que promete ser idêntico ao de um hotel de cinco estrelas. “A ideia foi nunca transformar num hotel, é suposto os hóspedes terem uma vivência de casa.”

Inaugurada a 7 de março, tem 10 suites, duas piscinas, garrafeira, sala de provas de vinhos, ginásio, padel, sala de espetáculos, cinema, campo de ténis e serviços como massagens, aulas de ioga e passeios de barco pelo lago.

A cozinha segue o modelo “farm to table”, não se abastecesse, em parte, na horta da Casa. A cozinha é “menos gastronómica, no sentido da alta cozinha” e mais próxima de um registo familiar. “É muito o que eu gosto de comer em casa — ou gostaria, se tivesse mais tempo.”

Apesar de só poder alugada por inteiro (4.500€ pelo mínimo de seis pessoas, com pensão completa), acontecem pontualmente as open weeks, em que se disponibilizam bilhetes por quarto. “A ideia será fazer quatro a cinco vezes por ano”.

 

 

Fonte: Observador

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