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Chega alvo de despejo na sede em Évora alegadamente por falta de pagamento da renda!

O partido Chega está a ser alvo de uma ação de despejo da sua sede, na cidade de Évora, alegadamente por falta de pagamento da renda.

A notícia é avançada pelo Jornal Expresso que refere que o partido não pagou oito meses de uma renda de €180.

Segundo avança a mesma fonte, a proprietária do imóvel intentou uma ação de despejo, exigindo o pagamento das rendas em atraso e de uma indemnização prevista no contrato, totalizando €1.728 em dívida.

O procedimento especial de despejo contra o partido foi movido em novembro, estando o processo em análise. Em causa está a falta de pagamento dos €180 mensais de renda entre maio e dezembro do ano passado na sequência do contrato assinado a 26 de outubro de 2020.

Seguindo refgere o Expresso, o contrato de arrendamento “para fins não habitacionais” estipulava a obrigação de pagamento de renda mensal “a ser entregue até ao oitavo dia do mês anterior àquele a que disser respeito”. Com prazo certo de um ano, o contrato era renovável por iguais períodos.

Contactado pelo Expresso, o presidente da distrital de Évora do Chega, Carlos Magno Magalhães, mostrou-se surpreendido e disse não ter conhecimento da falta de pagamento da renda. “Quem faz o pagamento é o secretário-geral, é o Tiago”, sublinhou, referindo-se a Tiago Sousa Dias, um dos dois secretários-gerais do partido. Este por sua vez, adiantou ao expresso, q que não é responsável financeiro do partido desde outubro, remetendo para Rui Paulo Sousa, diretor de campanha do Chega para as eleições legislativas do dia 30 esta questão.

Rui Paulo Sousa, por sua vez,  também diz não ter tido conhecimento do caso

O presidente da distrital garantiu ainda que o Chega entregou “as chaves aos donos em novembro” e que já não usa aquele espaço como sede apontando para o partido a nível nacional, a responsabilidade desta gestão conforme refere “Quem tem a ver com isso é a nacional, não é a distrital. A distrital não tem conta”, assegurou, considerando de “muito má-fé” os pagamentos não terem sido feitos: “Se o senhor não recebeu o dinheiro, acho mal. Devia ter recebido. Não concordo com isso. Mas não é por aí que me vou chatear.” Quanto ao resto, Carlos Magno Magalhães afirmou não ver “problema nenhum em ter um processo cível em tribunal”. “Não é vergonha nenhuma nem é crime nenhum o que aconteceu. Não é nada de grave nem é falta de dinheiro. E os tribunais estão cá para resolver os problemas”, rematou.

Fonte: jornal Expresso

 

 

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