Alter do Chão, Mourão, Arronches, Monforte e Barrancos são as autarquias alentejanas que menos lucraram em 2017 com impostos a imóveis e sobre a circulação automóvel.
Somando os montantes de valores pagos em Imposto Único de Circulação (IUC), Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) as dez câmaras que mais dinheiros encaixaram pertencem, maioritariamente, às áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.
A Câmara de Lisboa somou em impostos 460 milhões, Cascais no segundo lugar da lista dos arrecadou quase 134 milhões de euros e o Porto surge logo de seguida com mais de 118 milhões de euros.
Por outro lado, Alter do Chão, Mourão, Arronches, Monforte, e Barrancos estão entre as autarquias que menos faturaram, com valores entre 370 mil e 80 mil euros. Entre os que menos faturaram estão ainda dois concelhos do Norte (Mesão Frio e Penedono) e três dos Açores (Santa Cruz das Flores, Lajes das Flores e Corvo).
Em 2017, as câmaras obtiveram três mil milhões de euros em receitas com impostos, o que representa um aumento do 9% face ao ano anterior, muito devido ao IMT, uma vez que foi um ano de forte dinâmica na compra e venda de casas, por isso o Estado arrecadou um valor recorde de 905 milhões de euros com este imposto.