A garantia é dada por Hugo Guerreiro, chefe da Divisão de Desenvolvimento Sociocultural da Câmara de Estremoz, revelando que a Inscrição da Produção de Figurado em Barro na Lista Representativa de Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO, além de ser o “maior caso de sucesso a nível nacional”, tem logrado alcançar uma “projeção interessante” à boleia, por exemplo, de doutorandos de Portugal, Espanha e Itália nos cursos de património.
“Todos abordam o caso do Boneco de Estremoz, porque passou de sete artesãos certificados, no início da inscrição, para 15, o que é absolutamente notável num período de espaço tão curto”, assinala o mesmo responsável.
Destaca, ainda assim, que a procura aumentou ao ponto de faltarem bonecos nas prateleiras para tanta procura, enquanto os preços também aumentaram. “Não nos podemos esquecer que há aqui uma perspetiva comercial. Se o boneco não é vendido a um preço que justifique o investimento, o boneco acaba. Estamos muito satisfeitos com o percurso”, resume.