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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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CM de Grândola contra nova linha Sines-Grândola Norte por comprometer desenvolvimento da região!

 

 

Na pronúncia sobre o plano Ferroviário (PFN) a Câmara Municipal reconhece a importância do novo PFN, mas mantém a posição anteriormente assumida, por considerar que “a construção de um novo troço de ligação entre Sines-Grândola Norte, não se afigura, de todo, como uma solução viável, do ponto de vista do território e do ambiente, porquanto implica o atravessamento e/ou aproximação a aglomerados habitacionais, bem como a destruição de montado, comprometendo o desenvolvimento das atividades agrícolas, florestais e económicas da região”

De acordo com uma nota de imprensa enviada à nossa redação, a Cãmara recorda que  em 2006, a REFER já tinha anunciado um investimento para um novo troço da linha do sul (Sines-Grândola Norte), em tudo similar ao agora em discussão. Essa intenção foi objeto de contestação por parte dos municípios envolvidos, de várias associações (públicas e privadas) e da população em geral.

Uma vez que essa intenção não teve qualquer desenvolvimento e, em consonância com as indicações das Infraestruturas de Portugal, a revisão do Plano Diretor Municipal de Grândola (PDMG) – aprovada em dezembro de 2017 – considerou, apenas, as intervenções programadas para o Corredor Internacional do Sul, plasmadas no PETI3+ e no Plano de Investimentos em Infraestruturas (Ferrovia 2020), e incorporadas no PMUS do Alentejo Litoral, prevendo com impacto no território de Grândola a Beneficiação do ramal de Sines e da linha do sul.

Deste modo, a planta de condicionantes do PDMG, apenas contempla uma faixa de proteção à linha ferroviária existente – Linha do Sul, em detrimento da servidão relativa ao espaço canal – ramal Sines-Poceirão.

Tendo em conta que a proposta agora em discussão mantem os pressupostos da proposta de 2006 e, como tal, os mesmos problemas, não se entende por que razão e com que fundamentos, técnicos e ambientais, volta a ser equacionada uma solução com os mesmos impactos negativos no território. Sobretudo, quando existem alternativas, sendo a mais evidente, o aproveitamento e requalificação do ramal de Sines-Ermidas, tal como já sucede.

Para a Câmara Municipal o surgimento de um novo troço Sines-Grândola que não tenha em consideração as preexistências, os compromissos assumidos e, sobretudo, os recursos, as potencialidades e as caraterísticas singulares da regiãopode comprometer, irremediavelmente, todo o desenvolvimento territorial e económico projetado e alcançado nos últimos anos.

Na pronúncia sobre o plano Ferroviário (PFN) a Câmara Municipal reconhece a importância do novo PFN, mas mantém a posição anteriormente assumida, por considerar que “a construção de um novo troço de ligação entre Sines-Grândola Norte, não se afigura, de todo, como uma solução viável, do ponto de vista do território e do ambiente, porquanto implica o atravessamento e/ou aproximação a aglomerados habitacionais, bem como a destruição de montado, comprometendo o desenvolvimento das atividades agrícolas, florestais e económicas da região”

Recorde-se que em 2006, a REFER já tinha anunciado um investimento para um novo troço da linha do sul (Sines-Grândola Norte), em tudo similar ao agora em discussão. Essa intenção foi objeto de contestação por parte dos municípios envolvidos, de várias associações (públicas e privadas) e da população em geral.

Na nota enviada pode ainda ler-se , uma vez que essa intenção não teve qualquer desenvolvimento e, em consonância com as indicações das Infraestruturas de Portugal, a revisão do Plano Diretor Municipal de Grândola (PDMG) – aprovada em dezembro de 2017 – considerou, apenas, as intervenções programadas para o Corredor Internacional do Sul, plasmadas no PETI3+ e no Plano de Investimentos em Infraestruturas (Ferrovia 2020), e incorporadas no PMUS do Alentejo Litoral, prevendo com impacto no território de Grândola a Beneficiação do ramal de Sines e da linha do sul.

Deste modo, a planta de condicionantes do PDMG, apenas contempla uma faixa de proteção à linha ferroviária existente – Linha do Sul, em detrimento da servidão relativa ao espaço canal – ramal Sines-Poceirão.

Tendo em conta que a proposta agora em discussão mantem os pressupostos da proposta de 2006 e, como tal, os mesmos problemas, não se entende por que razão e com que fundamentos, técnicos e ambientais, volta a ser equacionada uma solução com os mesmos impactos negativos no território. Sobretudo, quando existem alternativas, sendo a mais evidente, o aproveitamento e requalificação do ramal de Sines-Ermidas, tal como já sucede.

Para a Câmara Municipal o surgimento de um novo troço Sines-Grândola que não tenha em consideração as preexistências, os compromissos assumidos e, sobretudo, os recursos, as potencialidades e as caraterísticas singulares da regiãopode comprometer, irremediavelmente, todo o desenvolvimento territorial e económico projetado e alcançado nos últimos anos.

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