Como a RC noticiou, o Quartel dos Bombeiros Voluntários de Borba terá sofrido este sábado uma tentativa de invasão.
Segundo o Correio da Manhã (CM), esta situação ocorreu depois de os bombeiros se recusarem a levar um homem alcoolizado ao hospital, justificando que não era uma situação urgente, o que levou à revolta dos familiares.
Porém, o Comandante dos Bombeiros Voluntários de Borba, Joaquim Branco, explica agora o que aconteceu, referindo que “não houve da parte dos solicitantes do socorro nenhuma tentativa de invasão do Quartel nem ofensas verbais ou tentativa de agressão física aos Bombeiros envolvidos, como também não houve nenhuma recusa à prestação do socorro”.
Fique de seguida com o comunicado na íntegra:
“Contrariamente ao que tem sido divulgado por alguns Órgãos de Comunicação Social relativamente aos acontecimentos do passado dia 27/12/2020, sou a informar do seguinte:
1-No passado dia 27/12/2020 cerca da 01h00, deslocou-se ao nosso Corpo de Bombeiros um grupo de cerca de sete pessoas a pedir auxilio para um homem de 36 anos que se encontrava inconsciente, tendo para o efeito as pessoas batido com alguma força numa das janelas portões do Parque de Viaturas tendo a mesma ficado solta devido à força exercida.
2-Os elementos deste C. B. que se deslocaram para efetuar o socorro (Adj. de Comando António Ferreira, Bº 1ª Edgar Moura, Bº 1ª Carlos Canhoto e Bº 3ª Luís Louro) aperceberam-se que já se encontrava uma viatura da GNR junto ao nosso Quartel e logo que foi possível avaliaram a vítima e transportaram-na ao SUB de Estremoz.
3-Não houve da parte dos solicitantes do socorro nenhuma tentativa de invasão do Quartel nem ofensas verbais ou tentativa de agressão física aos Bombeiros envolvidos, como também não houve nenhuma recusa à prestação do socorro conforme infelizmente também foi noticiado, tendo-se inclusivamente já no SUB de Estremoz estabelecido uma conversa entre todos sem qualquer tipo de problemas.
4-Lamentamos só o desacuado pedido de socorro, que tem para todo e qualquer cidadão, de ser feito através do número europeu de socorro (112) conforme o legalmente estabelecido.
Para concluir resta-me agradecer a pronta e eficaz atuação dos nossos Bombeiros e da GNR em especial da GNR de Borba, que ao aperceber-se da situação prontamente se disponibilizaram no intuito de darem a ajuda que fosse necessária.
Joaquim Branco
Cmte. CBV de Borba”.