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Com 16 anos defende a tradição!Miguel Caeiro rendido ao Cante Alentejano “é o que me preenche o coração”

Borba, 28 de julho de 2024 – O Cante Alentejano celebra em 2024 dez anos da sua classificação como Património Imaterial da Unesco.

Expressão identitária da região, esta arte cultural é uma verdadeira embaixadora pelo mundo fora. Depois da sua classificação, o Cante Alentejano ganhou uma projeção e notoriedade que catapultou a região para as bocas do mundo.

Responsáveis por todo este sucesso são os Grupos de Cante Alentejano que existem , onde homens e mulheres são a representação de um povo e de uma cultura musical ímpar.

Este género musical, que outrora era exclusivo de pessoas com mais idade, começa hoje a ganhar terreno junto dos mais jovens o que faz antec«ver a sua continuidade pelas gerações mais novas.

O Grupo de Cante “Os Chegam às Tantas”, de Arraiolos, é composto por 11 elementos. O mais novo tem apenas 16 anos de idade e abraçou este desafio há pouco mais de um mês. Natural do Vimieiro, Miguel Caeiro conta à Rádio campanário como tudo aconteceu. O Jovem explica que “eu cantava sozinho, em casa, ou com amigos , e um dia fizeram um vídeo e mostraram-no a este grupo que gostou do que ouviu e me convidou para fazer parte dele.”

A música faz parte da sua vida desde sempre. Apesar de gostar de todos os géneros musicais é o Cante Alentejano que lhe preenche o coração e sabe bem porquê “é uma tradição que não pode morrer e à qual a juventude tem de dar continuidade.”

Para isso destaca a necessidade de projetos que envolvam as escolas para incentivar os mais pequenos a integrarem grupos desta natureza.

Rendido ao cante Alentejano, o jovem Miguel Caeiro não tem dúvidas em afirmar que “é o cante alentejano que me preenche o coração, um amor para a vida toda”.

O Grupo “Os Chegam às Tantas” , apesar da tenra idade, tem bem definidos os propósitos da sua missão: elevar o cante Alentejano e o Alente e garantir a sua preservação junto das gerações mais novas.

Na prossecução deste objetivo, o primeiro passo está dado . Agora é replicar o exemplo de Miguel Caeiro por outros jovens.

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