A Santa Casa da Misericórdia (S.C.M.) de Évora, fundada no século XV (dezembro de 1499), conta atualmente com 8 respostas sociais incluindo creche, lar de 3ª idade, cantina social e hospital.
Em declarações à RC, o provedor Francisco Lopes Figueira aponta que, perante a dimensão dos serviços prestados, “às vezes só o voluntariado é pouco, e precisa de uma dose de profissionalismo acentuado”.
Diariamente, a instituição assiste “cerca de 700 pessoas”, sendo que “em regime de internamento, andamos à volta dos 300 e tal utentes”, o que representa “um orçamento de quase 14 milhões de euros”.
“O desafio que se coloca às instituições é o passo para a profissionalização”
Francisco Lopes Figueira
“Temos que ter uma estrutura mínima porque a dimensão é grande”, aponta o provedor, defendendo que esta “vista a camisola e sinta na pele a importância de apoiar os outros […] e de pôr em prática as obras da misericórdia”.
A esta estação emissora, D. Francisco Senra Coelho, Arcebispo de Évora, afirma que a Santa Casa da Misericórdia de Évora “está a ser fiel a ela própria”, cumprindo o propósito da sua criação de apoio aos necessitados.
“A Santa Casa da Misericórdia de Évora está-se a cumprir”
D. Francisco Senra Coelho
“O número de 700 utentes é impressionante”, aponta, acrescentando que o Lar Ramalho Barahona “será dos maiores do Sul, e o maior do nosso distrito” e disponibiliza uma “amplitude de serviços verdadeiramente significativa”.
O desafio que se coloca é fazer com “que a Santa Casa da Misericórdia tenha a quem entregar as chaves”, afirma, apelando à ação dos jovens.
O “sabor genuíno de humanismo” do trabalho desempenhado voluntariamente pelos mesários “tem que encontrar eco e rosto nas novas gerações”, conclui.