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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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Comandante da GNR acusado de incumprimento da lei

O comandante do Destacamento Territorial de Beja da GNR, foi acusado pela Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), de incumprimento da lei, ao privar militares do usufruto de folgas, alegando falta de efetivo e o decorrer de uma feira.

Através de comunicado divulgado esta terça-feira, a Delegação do Sul da APG/GNR acusou o mesmo da supressão do período de descanso semanal e compensatório, entre sexta-feira e domingo passados, assim como do próximo período compreendido entre os dias 31 e agosto e 4 de setembro.

A entidade faz ainda saber, que a mesma medida foi aplicada aos militares do Posto Territorial de Cuba (Destacamento Territorial de Beja), para o período compreendido entre os dias 30 de agosto e 5 de setembro, devido à realização da Feira Anual de Cuba, entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro.

Em comunicado lê-se que “aqueles que têm de fazer cumprir a lei devem, em primeiro lugar, respeitá-la e não torná-la tão maleável quanto a sua vontade pessoal ou a interpretação deturpada que têm daquilo que é a missão primária da GNR, a segurança pública”.

A APG/GNR defende ainda que o policiamento de festividades não se apresenta como um motivo “de força maior”, perante o qual se justifique a supressão do devido descanso, uma vez que “a missão nuclear da GNR é a segurança das populações”.

Perante tal necessidade de serviço de policiamento, o mesmo “deveria ser requisitado pela entidade promotora e prestado em regime de gratificado, sendo concedido ou não consoante o efetivo disponível”.

A APG/GNR, exige assim ao Comando da GNR, que a situação seja imediatamente corrigida, uma vez que “passam uma péssima imagem da instituição, já para não referir a profunda e justa indignação que os profissionais da GNR estão a sentir”.

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