Já teve início a Fase Charlie, a mais critica no que toca ao combate a incêndios.
Durante este período a Autoridade Nacional de Proteção Civil do Distrito de Évora tem no terreno “um dispositivo mais reforçado com 21 equipas de combate, 5 equipas de apoio e também um meio aéreo, um helicóptero para todas as ocasiões de ataque inicial”, para além de 3 equipas de sapadores florestais localizados em Borba, Estremoz e Portel.
A informação foi avançada à Rádio Campanário pelo Comandante José Ribeiro do Comando Distrital das Operações de Socorro de Évora.
Relativamente à Fase Bravo que decorreu de 15 de maio a 30 de junho, “registaram-se 108 ocorrências, das quais 103 foram resolvidas no ataque inicial, antes dos 90 minutos e cinco dessas ocorrências foram resolvidas em ataque ampliado”.
Segundo os dados avançados por José Ribeiro, comparativamente ao ano transato, este ano na Fase Bravo, “houve praticamente o dobro das ocorrências neste período, indicador muito claro sobre as condições que temos neste momento no terreno, relativamente aos combustíveis e à questão meteorológica com um número muito significativo de incêndios de difícil e complexa resolução”.
A nível nacional na Fase Bravo foram contabilizados 3.355 incêndios, o maior número verificado nesta fase, na última década, o que poderá deixar antever um ano complicado, no que toca ao combate e prevenção de incêndios florestais.
Entre 1 de julho e 30 de setembro, na Fase Charlie, estarão no terreno de norte a sul de Portugal, 2.234 equipas, compostas por 9.721 operacionais, que serão apoiados por 2.050 veículos e 49 meios aéreos.