O eurodeputado Carlos Zorrinho, eleito pelo PS, no seu comentário desta terça-feira, 1 de outubro, abordou aos microfones da Rádio Campanário algumas das manchetes da imprensa.
O eurodeputado começou por comentar os contratos que o governo de José Sócrates realizou com Hugo Chaves, e que se encontram sob suspeita. Carlos Zorrinho começa por referir que esta situação “mostra que a justiça está a funcionar, no entanto fico mais preocupado porque não temos conclusões à vista”.
Para o eurodeputado “os processos judiciais não chegam a conclusões porque vão surgindo mais e mais dados novos”, deixando a garantia de que “pelo menos sabemos que alguém está a investigar, e neste caso iremos saber se existiu mais algum comportamento incorreto”.
Questionado pela RC sobre o alargamento da prestação social a crianças e jovens até aos 18 anos que tenham uma deficiência igual ou superior a 60%, Carlos Zorrinho considera que “é muito importante pensarmos o porque de tantas boas medidas terem sido postas em prática nos últimos dois a três anos”.
O facto de “o país estar a crescer acima dos 3% consegue” permite “por em prática estas medidas”, considera o eurodeputado.
Para Carlos Zorrinho “o que distingue os partidos políticos é a forma como cobram os impostos para tomarem medidas justas”.
Naquilo que concerne a uma rejeição pelo Parlamento Europeu de comissários da Roménia e da Hungria, Carlos Zorrinho explica que “o parlamento europeu representa todos os cidadãos europeus e tem este papel de fiscalização”, acrescentando que “no caso que refere foi uma comissão que considerou que esses comissários tiveram atividades no passado que não os recomenda para o cargo”.
A questão de apenas 20% dos professores do ensino superior se encontrarem no topo da carreira é explicada pelo eurodeputado “com o congestionamento das carreiras”, lembrando que nas Universidades Portuguesas “as pessoas chegaram ao topo da carreira quando ainda eram relativamente novas, os quadros agora estão preenchidos”.