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Comentário semanal do eurodeputado Carlos Zorrinho aos microfones da Rádio Campanário!(c/som)

Na revista de imprensa de hoje, 03 de outubro, terça-feira, recebemos em antena o eurodeputado socialista Carlos Zorrinho, que se juntou a nós para comentar algumas das manchetes que abriram a agenda informativa de hoje.

Na ordem do dia estiveram: a entrevista de António Costa com o balanço de um ano de mandato do Governo com maioria absoluta, a reação dos partidos da oposição ,Professores em estágio poderãp receber até 800 euros por 12 horas semanais o que já está a gerar polémica no seio desta classe profissional e a situação do SNS com a recusa dos médicos em fazer mais horas extra do que as permitidas por lei.

No que diz respeito ao primeiro tema, o Eurodeputado Carlos Zorrinho começou por referir “esta entrevista do primeiro Ministro interessa sobretudo ás pessoas” acrescentando “António Costa fez uma entrevista sobretudo demonstrando a sua empatia e a sua consciência das dificuldades que muita gente está a viver, também com a consciência de que não se pode responder a tudo nem a todos num só momento.”

Das medidas avançadas pelo Primeiro Ministro o Eurodeputado Socialista destacou o aumento das pensões, do salário mínimo nacional, a redução da taxa de IRS, medidas que só são possíveis porque refere “Portugal tem tido uma política de equilíbrio orçamental o que faz com que sejamos, a seguir à Alemanha, o segundo País da União Europeia que se financia taxas mais baixas no mercado internacional.”

Sobre a reação dos Partidos da Oposição a esta entrevista, o Eurodeputado Carlos Zorrinho sublinhou “a oposição considera que nada se acrescentou aquilo que eles tinham pedido” acrescentando “é muito importante perceber que as medidas custas determinado dinheiro ao orçamento geral do estado e é preciso saber onde se vai buscar receita” destacando a reação do PAN que diz ter-se tratado de “uma mão cheia de nada” considerando Carlos Zorrinho que “uma mão cheia de nada” foi aquilo que o PAN fez ao trocar a sua identidade no Governo da Região Autónoma da Madeira.”

No que diz respeito ao tema da questão do SNS e a recusa dos Médicos em fazer mais horas extra do que as estipuladas por lei, Carlos Zorrinho considera “está em curso um processo de negociação entre o Governo, o Ministério da Saúde e os Sindicatos e o facto de ainda não terem chegado a acordo fez com que os Médicos estejam a fazer uma espécie de “greve” ás horas de urgência e isso cria um problema nas urgências”.

“Espero que estas negociações cheguem a bom porto o mais depressa possível porque em última análise estes braços de ferro em torno da afetação de recursos prejudicam em concreto os utentes do SNS e tornam o SNS mais frágil perante os ataques que sofre vindos de outras partes do sistema de saúde” reiterou o Eurodeputado do Partido Socialista.

No que diz respeito ao tema dos Professores, o Eurodeputado começou por sublinhar “há uma falta evidente de novos professores e o que se pretende ´conseguir que haja novos professores de uma forma mais rápida e atrativa mas com qualidade e isso é positivo.”

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