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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Comentário semanal do Eurodeputado João Pimenta Lopes, aos microfones da Rádio Campanário (c/som)

 

Na revista de imprensa de hoje, dia 01 de junho, contámos, pela primeira vez, com o comentário do Eurodeputado do PCP, João Pimenta Lopes.
O Eurodeputado do PCP, eleito no Parlamento Europeu, assume a partir de agora, o habitual comentário da Revista de Imprensa, às quartas-feiras, juntando-se assim ao painel de comentadores que já integra a rúbrica.
A Rádio Campanário agradece a disponibilidade do Eurodeputado João Pimenta Lopes para integrar a equipa da Revista de Imprensa, contribuindo assim, à semelhança dos restantes, para o sucesso deste espaço de comentário. 
Foram abordados os temas: a saída do Município do Porto da Associação Nacional de Municípios Portugueses, o chumbo de Almeida Costa para o tribunal constitucional e a decisão da União Europeia de embargar parcialmente o petróleo russo.”
No que diz respeito ao primeiro tema, o Eurodeputado começou por referir “é uma opção que decorre do município e que deve ser tomada de forma democrática, mas que não contribui aquilo que deve ser a unidade e a procura de articulação e cooperação entre o poder local, na procura das soluções que procuram ultrapassar as dificuldades com que os municípios de debatem.”
De entre estas dificuldades o Eurodeputado do PCP sublinha os “sucessivos subfinanciamentos das autarquias e a transferência das competências sem a respetiva transferência de fundos correspondente ao necessário.”
Questionado se em, em seu entender, outros municípios podem seguir o mesmo caminho, João Pimenta Lopes referiu “isso caberá aos municípios, mas parece-me que não seria um bom princípio porque a ANMP constitui um espaço de discussão e de cooperação que é útil á procura da afirmação de questões concretas com que os municípios se confrontam.”
No que diz respeito ao segundo tema, o nosso comentador referiu apenas que “é uma matéria apenas da competência do Tribunal constitucional” dizendo-se preocupado com outras matérias nomeadamente o atraso do Alentejo na execução do PT2020.
Relativamente ao terceiro e último tema, o Eurodeputado comunista referiu “o PCP tem sido muito critico em relação à postura da União Europeia, não só no que diz respeito a esta questão do conflito com a Ucrânia, mas de uma forma geral à definição de sanções a aplicar a determinados países procurando atingir objetivos políticos.”
“Como o povo Português bem está a sentir, nos últimos 3 meses, num percurso de aumentos substanciais da energia, dos combustíveis e agora também dos bens alimentares, o que está a ser demonstrado é que a política de sanções não está a contribuir para  colocar a paz no horizonte” concluiu o nosso comentador.

 

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