Na revista de imprensa de hoje, 27 de setembro, contámos com o habitual comentário do Eurodeputado do PCP, João Pimenta Lopes.
Os temas abordados foram: Portugal tem potencial de investimento de 32,3 milhões de euros já com 44 projetos apresentados no âmbito do novo mecanismo para apoiar grandes empresas que ficaram de fora do PT2030, Raio X- Portugueses confiam nos Estados Unidos mas querem uma Europa mais assertiva e atrasos na ferrovia em portugal.
No que diz respeito ao primeiro tema, o Eurodeputado do PCP começou por sublinhar “é preciso que os meios que existem sejam mobilizados e sobretudo que cheguem aqueles que mais precisam” acrescentando “o que se tem vindo a verificar é que são as empresas que já têm muitos milhões de lucros que são as principais beneficiárias destes fundos.”
Ainda a este propósito diz “muitas vezes verifica-se o não aproveitamento dos fundos comunitários pelas dificuldades que existem por parte do estado” sublinhando igualmente “é necessário de uma forma rápida fazer a mobilização destes meios e garantir que eles chegam aos sectores que mais precisam.”
No que diz respeito ao segundo tema, o Eurodeputado Comunista começou por adiantar “a UE aquilo que tem vindo a promover tem sido um caminho que está profundamente ligado aos problemas mais comuns: os baixos salários, a diminuição da capacidade produtiva , entre outros.”
Para João Pimenta Lopes “as próprias políticas da União Europeia condicionam muitas vezes a capacidade das pequenas e médias empresas; veja-se por exemplo a questão do aumento das taxas de juro, com o impato enorme que teve junto das famílias mas também para micro empresas que veem hoje cada vez mais dificultado os custos em relação a empréstimos que tenham contraído.”
Por último e no que diz respeito ao terceiro tema, o Eurodeputado do PCP começou por sublinhar “Os portugueses estão fartos de promessas , basta de conversa e avance-se com as medidas que são necessárias”.
Ainda sobre esta matéria refere “infelizmente e também por via daquilo que são os condicionamentos da própria UE que recentemente determinou que o investimento público fosse limitado, aí está a consequência.”