Na Revista de Imprensa desta sexta-feira, dia 06 de outubro, contámos com o comentário do Eurodeputado José Gusmão do Bloco de Esquerda. Greve de professora-braço de ferro sem fim à vista e
Os temas abordados no dia de hoje foram:Discurso de Marcelo Rebelo de Sousa na cerimónia dos 113 anos da Implantação da república com recados ao Governo e a situação das urgências e as negociações entre o Governo e os Médicos.
No que diz respeito ao primeiro tema, o Eurodeputado do BE começou por referir “este tipo de recados foi um pouco enigmático e no meu ponto de vista desadequado à figura do Presidente da República” acrescentando “nós vivemos um período específico da nossa democracia em que surgiram em Portugal forças anti.-democratas.”
Para José Gusmão “quando se fala das Instituições e da sua mudança temos que ser muito claros naquilo que dizemos e no que pretendemos dizer; existem sem dúvida muitos problemas na nossa democracia mas fazer referências mais ou menos genéricas ainda por cima em tom de ameaça não me parece adequado à função do Presidente da República.”
O Eurodeputado sublinha ainda “ao longo dos últimos tempos Marcelo Rebelo de Sousa tem revelado cada vez menor critério; sempre foi muito falador mas tem estado particularmente incontinente nos últimos tempos.”
No que diz respeito ao segundo tema, José Gusmão começou por referir “esta situação podia ter sido resolvida em 2019 quando havia uma maioria na AR para recuperar o tempo de carreira dos Professores e não o foi”.
O Eurodeputado destacou ainda “quando podia aprovar as propostas que iam de encontro ás reivindicações desta classe profissional o PSD deixou cair os professores; agora que o PS tem maioria absoluta , o PSD volta a propo-las o que é claramente uma manobra eleitoral.”
Por último e no que diz respeito ao terceiro tema, José Gusmão referiu “o que está em causa é um problema de investimento no estado social e nos serviços públicos” acrescentando “a opção que está a ser feita pelo governo não é a menos dispendiosa; só que esse dinheiro está a sair para o privado em vez de valorizar os profissionais que estão no Público e atrair os que estão no privado para virem para o serviço público.”