Na revista de imprensa de hoje, 12 de outubro, contámos com o habitual comentário do Eurodeputado do CDS-PP Nuno Melo.
Os temas abordados foram: Proposta de Orçamento de Estado para 2024- impostos indiretos compensam dois terços de alívio nos diretos, Crédito á Habitação- congelamento da prestação pode significar pagar mais juros e a reunião do Governo com o Sindicato dos Médicos relativamente aos constrangimentos no SNS.
O Eurodeputado do CDS-PP começou por nos referir “o que acontece nos impostos diretos é basicamente residual e o aumento nos indiretos é significativo” acrescentando ainda a este propósito “o Governo tem uma opção muito errada de distribuir esforço por quem tem mais dificuldades e genericamente, seja rico ou pobre” dando o exemplo da tributação do IUC.
“O Governo continua a aumentar impostos e infelizmente tendo amealhado tantos milhares de milhões de euros à conta da inflação nestes últimos anos, não redistribui parte desses rendimentos que são extraordinários” referiu ainda o nosso comentador.
Ainda no âmbito da proposta de Orçamento para 2024 e relativamente à questão do IVA zero nos bens essenciais, Nuno Melo refere “o Governo amealhou também por esta via muitos milhões de euros.”
No que diz respeito ao segundo tema, o Eurodeputado do CDS-PP começou por referir “o pacote mais habitação é uma remedidiologia lançada pelo Governo para esconder a sua própria incapacidade” acrescentando “em 2016, o Dr. António Costa, quando já era visível o problema da habitação em Portugal, garantiu que investiria 1400 milhões de euros, que reabilitaria 7500 habitações e que iria servir 35 mil famílias; não reabilitou coisa nenhuma e o melhor que consegue agora é pedir a Bruxelas que construa as casas.”
Ainda a este propósito, o Eurodeputado realçou “o Dr. António Costa tem até o cinismo de dizer que compreende as pessoas que se revoltam mas esquece-se que governa há 8 anos mas antes disso foi presidente da CM de Lisboa e há 27 anos que é Ministro em governos socialistas.”
Por último e no que diz respeito ao terceiro e último tema, Nuno Melo referiu “é muito difícil encontrar uma só área setorial que possamos ter como exemplo de bom do que seja porque as principais áreas estão num colapso depois de 8 anos de Governo PS.”
“Poderíamos falar da Saúde, da educação, da habitação, da defesa; genericamente, em 8 anos o País está muito pior” acrescentou ainda o Eurodeputado. No que diz respeito à saúde “o cenário é particularmente trágico porque põe em causa a própria sustentabilidade do SNS” disse.