A Comissão Europeia anunciou hoje a ativação, a pedido de Portugal, do Programa de Observação da Terra da União Europeia (Copernicus) para monitorizar o incêndio que deflagrou em Castro Marim.
Este incêndio, de grandes dimensões, conta já com mais de 600 operacionais. O fogo está a expandir-se a 650 hectares por hora e já consumiu 9 mil hectares.
A informação de que este incêndio está agora a ser monitorizado por Bruxelas foi divulgada pelo Copernicus, que é coordenado e gerido pela Comissão Europeia e executado em parceria com os Estados-membros da União Europeia (UE), a Agência Espacial Europeia, a Organização Europeia para a Exploração de Satélites Meteorológicos, o Centro Europeu para as Previsões Meteorológicas a Médio Prazo e outras agências europeias.
Dados divulgados esta manhã pelo Copernicus,dão então conta desta “nova ativação” do programa em Castro Marim, num incêndio que mobilizava, perto das 12:30, 630 operacionais, oito meios aéreos e 209 viaturas, segundo a página da Proteção Civil portuguesa.
O Copernicus, que tem sempre de ser ativado a pedido dos países da UE, faculta serviços de informação baseados na observação por satélite e de sistemas de medição terrestres, aéreos e marítimos destinados a ajudar os prestadores de serviços e autoridades públicas, neste caso, a Proteção Civil portuguesa.
O combate ao incêndio, que teve início no concelho de Castro Marim na madrugada de segunda-feira, mas avançou à tarde para os municípios de Tavira e Vila Real de Santo António, tem sido dificultado pelos ventos fortes. As chamas obrigaram à retirada de casa de cerca de 80 pessoas ao longo da noite, segundo a Proteção Civil e os municípios.
Foram criadas duas zonas de apoio à população, no Azinhal, Castro Marim, e em Tavira.
“O potencial deste incêndio é de 20.000 hectares”, acrescentou a mesma fonte.
Fonte: Notícias ao Minuto