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Comissão Politica do PS Elvas fala em exclusivo à R.Campanário dizendo que “a Comissão Politica do PS toma essa atitude, porque há uma declaração publica do Presidente a dizer que não quer falar com os socialistas” (c/som)

Depois de no passado dia 21 de Agosto, os Vereadores Manuel Valério e Tiago Afonso terem recuado na posição que vinham tomando desde o passado dia 15 de Julho, quando o atual Presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha, retirou todos os pelouros aos vereadores Elsa Grilo e José Rondão, a concelhia de Elvas do Partido Socialista, veio esta sexta-feira (22 de Agosto) a público comentar a posição tomada pelos dois vereadores.

Uma conferência de imprensa onde estiveram vários membros da Comissão Politica do PS de Elvas e onde se congratularam pela decisão dos dois vereadores terem retomado o trabalho ao lado de Nuno Mocinha, no entanto algumas questões não ficaram totalmente esclarecidas o que levou a Rádio Campanário a contatar um dos membros da Comissão Politica do PS Elvas presentes na conferência, José Bagorro.

Em declarações á Rádio Campanário, José Bagorro afirma que a decisão dos dois vereadores foi resultado de “diligências que o PS, junto desses dois vereadores fez ao longo dos últimos dias para que retomassem as suas funções na medida que estavam a sofrer pressões da parte do presidente da câmara”.

Sobre a decisão tomada por Nuno Mocinha de retirar os pelouros a Elsa Grilo e Rondão Almeida, Bagorro afirma que “os argumentos que são apresentados não são suficientemente consistentes para que fosse motivo para desencadear uma crise com esta gravidade”, defendendo que era “um problema que poderia ter sido resolvido nas estruturas internas do partido com diálogo e com alguma abertura de parte a parte”.

Sobre as afirmações proferidas por outro membro da Comissão Politica do PS Elvas na conferencia de imprensa, nomeadamente Anabela Cartas, que afirmava “o motivo pelo qual esta crise foi despoletada nada tem de divergências políticas, mas sim por razões que se prendem com o funcionamento interno da Câmara Municipal”, subscrevendo a afirmação José Bagorro diz que “não havia razões politicas, porque não houve qualquer desvio em termos de programa politico e não houve qualquer tipo de atitude por parte desses dois vereadores, pelo menos publicamente, que tivesse conduzido a uma situação deste tipo”.

Questionado sobre a atuação da concelhia do PS, nomeadamente a retirada de confiança a Nuno Mocinha, José Bagoro refere que “a Comissão Politica do PS toma essa atitude, porque há uma declaração publica do Presidente a dizer que não quer falar com os socialistas”.

Já sobre a intervenção da concelhia no recuo de Manuel Valério e Tiago Afonso, o membro da Comissão Politica referiu que “o partido começou a reconhecer de que a câmara não poderia funcionar, conforme estava a funcionar, daí que começasse-mos a pensar que seria melhor os dois vereadores aceitarem os pelouros, mesmo com Rondão Almeida e Elsa Grilo de fora”.

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