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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“Como este ano o carnaval não veio para a rua em Estremoz fizemos esta exposição como homenagem”, diz Palmira Batista (c/som e fotos)

Foi hoje inaugurada, no Posto de Turismo de Estremoz, a exposição “Memórias de Carnaval”, pelas mãos de Palmira Batista, a costureira que criou dezenas de fatos de Carnaval que brilharam nos corsos carnavalescos em Estremoz,

A Rádio Campanário esteve presente e falou com Palmira Batista que começou por referir que começou a fazer fatos de carnaval “só desde que comecei aqui,” destacando que na exposição “faltam 3 ou 4 fatos, que foram os primeiros que nós fizemos e que estavam já estragados e tem vindo desses anos todos até aqui”.

Palmira Batista começou em 2005 a fazer os fatos de Carnaval, que ano após ano, com a ajuda dos seus colegas de grupo, fizeram brilhar o Carnaval de Estremoz.

No entanto, “cozer sempre cozi, desde os meus dez anos que fui para a costura, comecei a cozer e nunca parei.”

Com 10 anos apenas entrou para a costura ao serviço da prima Maria Teresa onde permaneceu até casar aos 20 anos, passando a adotar o nome do seu marido e sendo conhecida por Palmira Rato.

Depois de ter saído da costura “foi quando fui para trás do balcão e sou comerciante desde essa altura”, explicou Palmira.

Começou a trabalhar no comércio como empregada de balcão, até aos dias de hoje, mas nunca deixou a costura para trás.

Questionada como tinha surgido a possibilidade de fazer esta exposição, a costureira referiu que “foi uma moça que faz parte do carnaval que falou no assunto e que quis que isto se fizesse,” pois “como este ano o carnaval também não vinha para a rua resolvemos fazer isto como homenagem.”

Sobre as diferenças nas roupas que atualmente se vestem para o carnaval, Palmira referiu que “já se vestem outros tipos de fatos, antigamente era mais aquele trapalhão não havia assim tão bem vestida e com imaginação e assim, agora tem mais imaginação que não tinha nesses anos atrás.”

Em conclusão referiu que “é um orgulho, choro muitas vezes porque qualquer coisinha chega logo uma lagartixa ao olho,” isto porque “dá prazer, a gente gosta de ver e dá gosto fazer.”

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