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Sexta-feira, Outubro 18, 2024

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Como pode o Alentejo aproveitar o novo aeroporto? O assunto vai ser alvo de estudo

A ideia passa por ouvir empresários, instituições e académicos. A pergunta andará na base de como se deve posicionar o Alentejo para, do ponto de vista científico, tirar partido da localização do futuro aeroporto de Lisboa? O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, António Ceia da Silva, assinalou que este estudo traduz a “estratégia” que é preciso ter à mão para dinamizar a região no futuro.

“Nós temos que ter sensibilidade e uma grande intervenção. E é aí que podem contar connosco”, referiu Ceia da Silva em Ponte de Sor, à margem do Portugal Air Summit, sustentando que “a CCDR não é apenas o tal banco onde se vai buscar os fundos comunitários, mas é também uma estrutura que trabalha nas áreas da dinâmica e desenvolvimento regional”.

O estudo em torno do impacto do futuro aeroporto de Lisboa no Alentejo foi revelado no mesmo dia em que se ficou a conhecer um outro documento onde se repensa a atratividade regional do Alentejo, que ambiciona reter talento na região para fazer face à perda de população.

No documento de várias páginas que faz um retrato da região, aponta-se o aumento de incentivos que fixe “estudantes e jovens trabalhadores”, indo ainda recuperar a diáspora. “Tanto do estrangeiro como de outras regiões portuguesas”, diz o estudo, assinalando o exemplo da falta de mão-de-obra nos serviços públicos e setor da saúde, que tanto precisam de mais profissionais.

Sugere que este passo seja dado à “boleia” da melhoria das ligações entre o ensino superior em Évora, Beja e Portalegre e as empresas da região.

O incentivo à inovação e empreendedorismo também estão na agenda, assim como o investimento direto estrangeiro, sugerindo ainda o estudo que se aposte num reequilíbrio ao nível da oferta turística da região. Aqui a estratégia visa a promoção dos territórios do Interior “unindo forças com as regiões do outro lado da fronteira espanhola”.

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