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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Complexidade da Justiça produz “um sistema judicial que é injusto”, diz António Costa da Silva (c/som)

O deputado António Costa da Silva, eleito pelo círculo de Évora do PSD à Assembleia da República, no seu comentário desta segunda-feira, dia 23 de abril, começou por falar dos salários dos deputados, para depois comentar os alertas do Presidente da República e de Rui Rio sobre os investimentos da Saúde e na Justiça, respetivamente, terminando a sua análise a comentar a possibilidade de formação de um Bloco Central nas próximas legislativas.

Ao falar das notícias que avançam a possibilidade de os deputados da Assembleia da República duplicarem os seus vencimentos com acumulação de subsídios, António Costa da Silva refuta essa mesma hipótese e considera que esta situação “genericamente acho que não se passa com os restantes colegas”. Explicando que a notícia se refere a “valores brutos, não são valores líquidos”.

Portanto, o Social-Democrata considera a questão “completamente irrealista” e “completamente patética”.

Comentando as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, que alerta para a necessidade de investimento do Serviço Nacional de Saúde, e de Rui Rio, que dá prioridade à reestruturação da Justiça, o deputado do PSD considera que “há um desinvestimento forte na Saúde” e que “precisa de investimento”. Por outro, a Justiça “requer reformas muito importantes”, pois “todos os problemas estão associados à complexidade do sistema judicial e que muitas vezes não facilita a vida, sobretudo a quem menos pode”. O que faz com que “temos um sistema de justiça que é injusto”.

Já sobre a possibilidade de um Bloco Central, entre PS e PSD, António Costa da Silva afirma que “não há Bloco Central nenhum nem vai haver”, à exceção de “acordos em áreas estratégias para o país e que envolvam várias legislaturas”, como é o exemplo do acordo sobre os fundos comunitários.  

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