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Comprar casa está mais caro no Alentejo! Évora lidera as subidas!

Os preços das casas em Portugal mantiveram-se estáveis no terceiro trimestre do ano face ao trimestre anterior. Segundo o índice de preços do idealista, comprar casa tinha um custo de 2.388 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de setembro deste ano, tendo em conta o valor mediano.

Este não é, contudo, um cenário visível em todo o território português, já que as casas ficaram mais caras em 17 capitais de distrito, entre julho e setembro, com Évora a liderar as subidas (13,1%). Em Lisboa, os preços das casas também se mantiveram estáveis e no Porto subiram 2,3% neste período. Já em relação à variação anual os preços das casas em Portugal subiram 5,4%.

Os preços das casas no terceiro trimestre subiram em 17 capitais de distrito, com Évora (13,1%), Guarda (9,1%) e Faro (7,8%) a liderarem a lista. Seguem-se Beja (7,7%), Santarém (7,6%), Funchal (7%), Aveiro (6,7%), Setúbal (6,4%), Ponta Delgada (6,3%), Leiria (6,2%), Castelo Branco (5,8%), Braga (4,8%), Coimbra (4,7%), Portalegre (3,7%), Porto (2,3%), Bragança (0,6%) e Viana do Castelo (0,3%). Os preços em Lisboa mantiveram-se estáveis. 

Por outro lado, os preços desceram em Vila Real (-2,9%) e Viseu (-0,1%).

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 5.002 euros/m2. Porto (3.133 euros/m2) e Funchal (2.552 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (2.493 euros/m2), Aveiro (2.423 euros/m2), Setúbal (2.090 euros/m2), Évora (1.933 euros/m2), Coimbra (1.656 euros/m2), Ponta Delgada (1.553 euros/m2), Braga (1.525 euros/m2), Viana do Castelo (1.391 euros/m2), Leiria (1.302 euros/m2), Viseu (1.277 euros/m2) e Vila Real (1.090 euros/m2). Já as cidades mais económicas são Portalegre (652 euros/m2), Castelo Branco (789 euros/m2), Guarda (795 euros/m2), Bragança (808 euros/m2), Beja (884 euros/m2) e Santarém (945 euros/m2).

 

As maiores subidas de preços tiveram lugar na ilha de São Jorge (22,6%), Vila Real (8,6%), Beja (7,4%), ilha da Madeira (6,9%), ilha Terceira (6,6%), Aveiro (6,2%), ilha de São Miguel (5,7%) e Setúbal (5,5%). Seguem-se Bragança (4,7%), Santarém (4,5%), Faro (4%), Braga (3,4%), ilha de Porto Santo (3,2%), Viseu (3,1%) Viana do Castelo (2,7%), Évora (2,2%), Castelo Branco (2%), Coimbra (1,6%), Porto (1,5%), Portalegre (1,4%), Guarda (0,6%), ilha do Faial (0,4%) e Leiria (0,1%).  

Por outro lado, os preços desceram na ilha de Santa Maria (-2,2%), Lisboa (-1%) e ilha do Pico (-0,4%).

De referir que o ranking dos distritos mais caros para comprar casa é liderado por Lisboa (3.795 euros/m2), seguido por Faro (2.899 euros/m2), Porto (2.385 euros/m2), ilha da Madeira (2.302 euros/m2), Setúbal (2.227 euros/m2), Aveiro (1.624 euros/m2), ilha de Porto Santo (1.539 euros/m2), Braga (1.411 euros/m2), Leiria (1.389 euros/m2), ilha de São Miguel (1.350 euros/m2) e Coimbra (1.226 euros/m2). Seguem-se Viana do Castelo (1.180 euros/m2), ilha de São Jorge (1.173 euros/m2), ilha de Santa Maria (1.151 euros/m2), Évora (1.120 euros/m2), ilha do Pico (1.027 euros/m2) e ilha do Faial (1.019 euros/m2).

Os preços mais económicos encontram-se em Portalegre (636 euros/m2), Guarda (665 euros/m2), Castelo Branco (724 euros/m2), Bragança (819 euros/m2), Beja (881 euros/m2), Viseu (926 euros/m2), Vila Real (943 euros/m2), Santarém (970 euros/m2) e ilha Terceira (1.017 euros/m2).

Por regiões, durante o terceiro trimestre, os preços das casas subiram em todas as regiões do país com exceção da Área Metropolitana de Lisboa (-0,5%). A liderar as subidas, encontra-se a Região Autónoma da Madeira (6,8%), seguida pela Região Autónoma dos Açores (4,4%) e Algarve (4%). Seguem-se o Alentejo (3,4%), o Centro (3%) e o Norte (1,4%).

 

A Área Metropolitana de Lisboa, com 3.430 euros/m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve (2.899 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (2.282 euros/m2) e Norte (2.003 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se a Região Autónoma dos Açores (1.221 euros/m2), o Alentejo (1.277 euros/m2) e Centro (1.289 euros/m2) que são as regiões mais baratas.

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