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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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Compromisso de Cooperação: UMP confiante nas negociações “vamos conseguir comparticipações justas” diz Vice-Presidente

O Secretariado Regional de Évora da União das Misericórdias Portuguesas reuniu esta sexta-feira nas instalações da Misericórdia de Vila Viçosa, uma reunião que contou com grande parte das Santas Casas das Misericórdias do Distrito para debaterem as dificuldades comuns e abordar os principais desafios que o setor enfrenta no futuro.

Carlos Andrade, Vice-Presidente da União das Misericórdias Portuguesas esteve presente nesta reunião e em declarações à Rádio Campanário destacou que “estas reuniões são essenciais para que a UMP tenha a perceção das dificuldades das Instituições” evidenciando que “este secretariado é o órgão mais importante da nossa estrutura porque é o órgão onde ouvimos as Misericórdias.”

Numa altura em que decorrem negociações com o Governo para o compromisso de cooperação para 2025, o Vice-Presidente da UMP, questionado pela Rádio Campanário, sobre o ponto de situação das mesmas realçou “estamos numa fase muito adiantada das negociações e estamos convencidos que até final do ano vamos conseguir fechar este dossier.”

Confiante, acrescenta “se o fizermos é a primeira vez que no ano anterior fechamos o acordo do ano seguinte, um fator positivo que irá desde logo tranquilizar a maior parte das Misericórdias. O responsável reconhece as dificuldades reivindicadas pelas Instituições e sublinha “é preciso acertar duas datas- a que aumenta a despesa com os recursos humanos em função da subida do salário nacional e a data em que entra a receita- e estamos convencidos que com este governo vamos conseguir isto e chegar a comparticipaçõe smais justas.”

Recorde-se que em 2024, o Governo, assinou uma adenda ao compromisso de cooperação para o setor social e solidário para o biénio 2023 -2024, com o aumento extraordinário de 3,5% das comparticipações para o setor social, com vista a corrigir desequilíbrios resultantes da inflação.

O aumento foi aplaudido por todas as Instituições, ainda assim, é unânime a opinião de que não é de todo suficiente para fazer face às dificuldades existentes.

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