Existem mais de 20 casos de sarampo confirmados em Portugal, até ao momento, atingindo sobretudo crianças não vacinadas.
Dr. Jorge Rosa, Diretor do Centro de Saúde de Vila Viçosa, falou com a Rádio Campanário sobre o estado do concelho de Vila Viçosa, nesta área.
“Neste momento, no nosso concelho, não tenho conhecimento de qualquer caso de surto de sarampo”, declarou à RC.
Explicando que é uma doença prevenida com a vacinação, acrescenta que no concelho calipolense, “as taxas de vacinação estão quase junto dos 100%, nos 97%”.
O Dr. Jorge Rosa alerta que “os pais devem vacinar [os filhos], porque os benefícios são muito maiores que os riscos”, sendo que as sequelas deixadas pela doença podem ser graves e permanentes.
As complicações incluem infeções bacterianas que podem levar a pneumonias, encefalites passíveis de causar danos cerebrais e em última instância, morte.
O Programa Nacional de Vacinação (PNV) inclui, deste 1974, a vacina do sarampo. Gratuita, mas não obrigatória, carece de um termo de responsabilidade dos pais, caso a contornem.
O sarampo é transmitido através da respiração, tosse e espirros, manifestando-se através de febre, congestão nasal, tosse seca e manchas vermelhas ao longo do corpo.
Após 3 a 5 dias, surgem erupções cutâneas e comichão, começando no rosto e alastrando-se para o tronco, braços e pernas.
Bebés até um ano de idade, são a população mais sensível, pois é a partir dos 12 meses que é feita a primeira vacinação. Ainda não se pode falar em epidemia, pois a maioria da população encontra-se vacinada contra a doença.