Vai decorrer no próximo dia 27 de maio, pelas 21:30h, em Elvas, no Coliseu Rondão de Almeida, um concerto da famosa banda nacional, que ficou conhecida através da série juvenil “Morangos Com Açúcar”, D’ZRT.
A Rádio Campanário foi procurar saber um pouco mais sobre esta tour que a banda está a realizar e que vai passar pelo Alentejo e, como tal falou com Vítor Fonseca, mais conhecido por Cifrão, um dos integrantes dos D’ZRT, sobre esta tour e sobre o concerto que ocorrerá no próximo dia 27 de maio, em Elvas.
Em declarações à Rádio Campanário, Vítor Fonseca começou por referir que “vai ser um concerto especial porque é no dia do meu aniversário. Já convidei todos os meus amigos e família a visitarem-me em Elvas para irem ao meu aniversário e como tenho muitos amigos em Elvas, mais concretamente em Vila Boim, vou estar rodeado de pessoas de quem eu gosto, que gostam de mim e vai ser um concerto épico”.
Questionado sobre o esperado para o concerto em Elvas, o artista referiu que “esperamos uma lotação esgotada. Esperamos uma festa, uma viagem ao passado, uma recordação tudo aquilo que foram os D’ZRT, tudo aquilo que as pessoas passaram, acho que é relembrar um bocadinho os tempos antigos e voltar ao Colégio da Barra, aos Morangos com Açúcar e às músicas que marcaram mais a vida das pessoas e a nossa”.
Com o regresso da banda aos palcos, o músico foi questionado quanto àquilo que acharam de diferente, nomeadamente ao público presente nos concertos, ao qual nos referiu que “nós costumamos perguntar quem é a primeira vez que nos vê ao vivo e, metade da sala, sem exceção, levanta o braço, e depois perguntamos quem é que já nos tinha visto, e a outra metade levanta, por isso, o público que nós estamos a encontra é toda a gente, toda a gente que via os Morangos na nossa altura, toda a gente que viu os Morangos quando acabaram na TVI e começaram a dar noutros canais e todas as pessoas que começaram a ouvir a nossa música nos Spotify. Entre 2005 a 2010, nós fomos ao Altice Arena um dia e enchemos, nós neste momento abrimos a bilheteira e esgotámos quatro dias de Altice Arena, ou seja, o nosso público quadruplicou, as pessoas continuaram a ouvir a nossa música durante estes anos todos e quando decidimos voltar a fazer concertos e esta tour, as pessoas todas alinharam e quiseram-nos vir ver”.
Questionado se ajudou a manter viva a “chama” dos D’ZRT, Cifrão referiu que, na sua opinião, “foi um conjunto de fatores. O facto de alguns de nós continuarmos em antena e com outros projetos, fez com que as pessoas não nos esquecessem, também acho que a televisão teve uma influência muito grande, porque durante estes anos todos os Morangos continuaram a passar noutros canais, e isso também fez com que as pessoas se agarrassem ao projeto e à nossa música.”
Quanto ao regresso da banda, e se era uma vontade do público ou dos próprios D’ZRT, o conhecido “Zé Milho”, referiu que “em primeiro lugar era uma vontade nossa, tínhamos muita saudade de subir a palco juntos, infelizmente estamos três e não quatro, mas tínhamos muita saudade de estar em cima de palco a cantar as nossas músicas e isso partiu de nós, depois o público correspondeu ao chamado que nós fizemos e, o que era para ser um espetáculo, num terço do Altice Arena, transformou-se numa tour de 12 concertos, isto é inacreditável e nós não poderíamos pedir mais do que está a acontecer”.
Quanto à falta de um elemento muito querido pelo público, Cifrão referiu que “é sempre feita uma homenagem ao Angélico, somos três em cima de palco, mas no fundo acabamos sempre por ser os quatro de todas as maneiras e feitios, somos sempre quatro e ele está sempre representado”
“Aqueles que forem assistir ao concerto, podem esperar uma viagem com muitos altos e baixos, em que vão ter sentimentos completamente opostos, mas vai ser um espetáculo muito bonito, um espetáculo feito por nós com muito cuidado para ser realmente marcante na vida das pessoas. O feedback tem sido incrível, há muitas pessoas que vêm aos nossos concertos e repetem, por isso esperem uma festa muito bonita, que é, no fundo, uma viagem aos tempos em que éramos mais novos, tínhamos uma vida completamente diferente e, aqui vamos reviver isso tudo”, acrescentou o integrante da banda D’ZRT.
Cifrão foi ainda questionado se, depois de terminada a tour, vamos continuar a ver e a ouvir os D’ZRT nos grandes concertos do país, ao qual o próprio respondeu que “já não. Quem nos quiser ouvir, há muitos CD’s, muito Spotif, muitas rádios, aí sim vão nos poder ouvir mas, a verdade, é que depois desta tour, vamos parar outra vez, não vamos seguir enquanto banda, não quer dizer que não venhamos a sentir saudade outra vez e não voltemos a fazer um concerto ou uma tour, mas não está previsto juntarmo-nos para fazer música nova”.