Conforme publicação efetuada hoje em Diário da República, através do Anúncio n.º 204/2021, o Processo de confeção do Tapete de Arraiolos» foi inscrito no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
Datado de 26 de Julho, o anúncio refere que nos termos do n.º 2 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 139/2009, de 15 de junho, republicado pelo Decreto-Lei n.º 149/2015, de 4 de agosto, faço público que, por meu despacho de 26 de julho de 2021, exarado sobre proposta do Departamento dos Bens Culturais da DGPC, foi decidido inscrever o «Processo de confeção do Tapete de Arraiolos» no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (endereço web: www.matrizpci).
Nesta publicação pode ainda ler-se que a inscrição do «Processo de confeção do Tapete de Arraiolos» no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial responde aos critérios constantes no artigo 10.º do referido diploma, relativos à importância da manifestação do património cultural imaterial enquanto reflexo da identidade da comunidade em que esta tradição se originou e se pratica. A produção e reprodução que caracterizam esta manifestação do património cultural na atualidade traduz-se em práticas transmitidas intergeracionalmente no âmbito da comunidade de artesãs e artesãos do tapete de Arraiolos, com recurso privilegiado à oralidade e à observação e participação direta.
Segundo o anúncio foram cumpridos os procedimentos de audição dos interessados, de acordo com o disposto no Código do Procedimento Administrativo.
Os tapetes de Arraiolos são tapetes bordados com lã sobre tela de juta ou algodão, tradicionais da vila de Arraiolos, em Portugal. As referências mais antigas à técnica de fabrico de tapetes de Arraiolos datam de finais do século XV.