Segundo dados divulgados recentemente pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, no relatório de Sinistralidade e Fiscalização março 2021, relativamente à sinistralidade rodoviária, a nível nacional, nos três primeiros meses de 2021 registaram-se 4.396 acidentes com vítimas no Continente, de que resultaram 53 vítimas mortais, 292 feridos graves e 4.938 feridos leves.
“É de assinalar a evolução no mês de março, em que os acidentes registaram um aumento de 3,1% face ao mês homólogo do ano anterior, e em contraste com as reduções expressivas nos meses anteriores. Em março de 2021, e em comparação com março de 2020, houve ainda aumentos nos feridos graves (+26,5%) e nos feridos leves (+1,6%), mas, ainda assim, o número de vítimas mortais manteve-se em redução (-34,5%)”, lê-se no documento.
Nos distritos alentejanos, segundo o relatório, Beja apresenta, face ao mês homólogo do ano anterior, uma diminuição de 9,2% de acidentes de viação com vitimas (feridos); registou menos uma vitima mortal; aumentaram em 20% os feridos graves; e uma diminuição de 19,8% de feridos leves. Évora apresenta, face ao mês homólogo do ano anterior, uma diminuição de 26,7% de acidentes de viação com vitimas (feridos); não registou qualquer vitima mortal; diminuiu em 73,3% os feridos graves; e registou uma diminuição de 35,1% dos feridos leves. Portalegre apresenta, face ao mês homólogo do ano anterior, uma diminuição de 55,9% de acidentes de viação com vitimas (feridos); não registou qualquer vitima mortal; diminuiu em 10,0% os feridos graves; e registou uma diminuição de 55,1% dos feridos leves.
Relativamente à fiscalização, a nível nacional, pode ler-se no documento, “no primeiro trimestre de 2021 foram fiscalizados 26,0 milhões de veículos, quer presencialmente, quer através de meios de fiscalização automática, tendo-se verificado uma diminuição de 18,9% em relação ao mesmo período de 2020. Esta redução foi reflexo de uma variação de -16,3% na fiscalização por parte da GNR e PSP, bem como de -19,5% no sistema de radares SINCRO gerido pela ANSR, consequência, em grande medida, da redução da circulação devido ao confinamento obrigatório.”
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