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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

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Conheça as 10 ervas silvestres eficazes para a saúde que crescem nas estradas da Rota do Mármore

As plantas silvestres podem encontrar-se com frequência em caminhos e estradas, a que chamamos daninhas e infestantes. Estas ervas e flores criam biodiversidade e ajudam a fortalecer o solo. São comestíveis e contém benefícios para a saúde.

Por exemplo a mostarda brava, podemos comer as suas flores e folhas, cruas ou cozinhadas e ainda as sementes. Tem um paladar ligeiramente picante, estimula a digestão. Podemos encontrar esta planta nas bermas das estradas.

No caso das papoilas, as sementes e pétalas desta planta podem ser comidas ou usadas em infusão, tem efeito antiespasmódico e sedativo. No Alentejo é muito utilizado o chá de pétalas de papoila contra a tosse.

A malva está aliada com lavagens ginecológicas ou até mesmo no tratamento de aftas para bochechar ou lavar os olhos inflamados. Pode também ser útil na culinária, as flores, folhas, raízes e as sementes que têm sabor semelhante a ervilha crua.

Tanchagem foi uma planta utilizada na Antiguidade, os germânicos consideravam-na sagrada. É rica em sais minerais e ácidos gordos, tem propriedades anti-inflamatórias, calmantes e diuréticas e fortificante dos vasos capilares. É eficaz quando esmagada e aplicada diretamente sobre a pele em picadas de mosquito.

A planta pilriteiro também conhecida como espinheiro-alvar é rica em propriedades medicinais. As flores brancas são comestíveis, como os seus frutos vermelhos, pilritos,   que podem ser utilizados para fazer compotas e marmeladas. As folhas, flores e frutos podem ainda fazer-se infusões para o tratamento de problemas de coração, arritmias, insuficiência cardíaca, ataques de pânico e de ansiedade.

A urtica pouco amada por ser uma erva silvestre, embora uma das mais completas a nível nutricional. Os romanos chicoteavam o corpo para estimular a circulação. É utilizada para tratar a anemia, reumático, gota e alergias de primavera.

A roseira brava integra a família das rosáceas, cujas flores são sempre comestíveis e adstritivas. Por essa razão, são úteis para cuidar a diarreia e para lavar e desinfetar feridas.

Existe também em cor branca ou rosa, mas as flores mais comuns são as azuis. A chicória prefere terrenos secos e argilosos e as suas raízes profundas ajudam a descompactar a terra. Os antigos egípcios comiam-na crua e usavam-na para tratar problemas hepáticos. Na época dos faraós, misturava-se o sumo desta planta com óleo de rosas e vinagre para aliviar dores de cabeça.

As suas flores e frutos do sabugueiro são muito apreciados para fins medicinais e culinários. A infusão da flor ajuda no combater de alergias, tosses, gripes e constipações, tem propriedades anti-inflamatórias e antivíricas. As suas bagas pretas são ricas em antioxidantes, vitaminas e sais minerais.

Como diz o ditado ‘’A borragem dá coragem’’ as flores em forma de estrela são comestíveis, o sabor recorda o pepino. É uma planta desintoxicante do organismo.

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