Foi aprovado esta quinta feira, 27 de fevereiro, o programa “Trabalhar no Interior” que visa apoiar e incentivar a mobilidade geográfica de trabalhadores para o interior do país.
Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial, explicou que o apoio atribuído no âmbito programa será concedido diretamente ao trabalhador e respetiva família e pode chegar aos 4800 euros, caso o trabalhador venha do estrangeiro, os apoios podem chegar aos 7600 euros, resultando do cruzamento com o programa Regressar.
O Programa consiste num apoio financeiro até 4827 euros para os trabalhadores que passem a residir e prestar trabalho num território do interior, passível de majoração em função da dimensão do agregado familiar que com ele se desloque a título permanente, e uma comparticipação dos custos associados ao transporte de bens.
Estão ainda previstos incentivos e apoios ao nível de estágios profissionais e de contratação por parte de empresas.
A ministra explica que o “Trabalhar no Interior” foi articulado com o programa “Mais Coeso Emprego”, que tem uma dotação de cerca de 125 milhões de euros para empresas que já estão instaladas no interior ou empresas que queiram trabalhar no interior. Destacou ainda o “apoio ao empreendedorismo social para as entidades da economia social, que pode ir até ao 1900 euros por mês, dura três anos e se traduz em quase 68500 euros.
No caso da constituição do próprio negócio ou de empresas até cinco anos ou projetos de empreendedorismo social o apoio é majorado e ao final dos três anos em vez de 68.000 euros o apoio é de 82.000 euros.