As obras de construção da variante à Ponte do Albardão e da nova ponte sobre o Rio Degebe, na Estrada Nacional 256, vão arrancar no próximo mês de agosto. Essa garantia já foi dada ao presidente do Município de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, pela Infraestruturas de Portugal.
A obra representa um investimento de 3 milhões de euros e terá um prazo de execução de 300 dias.
Em declarações à Rádio Campanário, José Calixto mostrou-se muito satisfeito pelo desbloquear de uma situação que se vem arrastando desde o ano de 2010.
O autarca referiu que a obra vem na sequência “de um trabalho técnico de detalhe, são processos complexos, é uma obra de 3 milhões de euros e que envolve uma zona de implantação bastante extensa e como um dos principais interessados neste processo, tive a oportunidade de colaborar, uma vez que a gestão da obra foi transferida para a direção Sul das Infraestruturas de Portugal, e na medida das nossas funções, tivemos a oportunidade de colaborar com este processo e de completar no sentido de, no próximo mês de agosto, proceder à consignação da obra que marca o arranque da obra”.
Questionado refere que “é um traçado de três quilómetros, com reparcelamento de uma curva fatídica para muitas pessoas e onde há bem pouco tempo faleceram dois militares da Guarda Nacional Republicana, começa nessa zona, mais próximo da aldeia da Vendinha e do lado de Reguengos, e estende-se até ao outro lado da ponte (…) e elimina uma série de curvas muito graves para a segurança de pessoas e bens, como infelizmente a história de várias décadas desta zona que tem demonstrado ser um ponto negro em termos de segurança no Alentejo”.
Instado, José Calixto diz que o prazo de execução é de 300 dias, “eu diria que é um ciclo anual porque há movimentações significativas de terras (…)”.
O presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz recorda que a ponte sobre o Rio Degebe foi anunciada em 2010, “concretamente no dia 13 de maio de 2010 na sequencia do lançamento do concurso que depois veio a ser anulado e pela segunda vez desbloqueamos este processo porque em primeiro lugar estão matérias de segurança rodoviárias muito graves (…) em segundo lugar a acessibilidade a um concelho com as aspirações que Reguengos tem, com a dinâmica em termos de turismo que esta região tem (…) não era compatível (…) deve ser um dos únicos sítios de Portugal onde temos uma pauta densa de acidentes que provocam a destruição parcial das barras da ponte e depois noutras circunstâncias, danos materiais e humanos (…)”.
