O contrato de concessão de um conjunto de hangares, na base aérea nº11 de Beja, prevê que seja a empresa de desmantelamento de aviões Aeroneo a remover cerca de 2400 metros cúbicos de amianto armazenado na cave do edifício há mais de uma década.
Segundo a Força Aérea Portuguesa, o contrato “prevê que seja a empresa a remover todo o amianto identificado, assim como o que vier a ser encontrado no decorrer das obras”, disse o gabinete de comunicação ao jornal Público.
O amianto ali armazenado na cave, designada como “sarcófago”, foi removido entre 1995 e 1998 de vários hangares da base, e para além destes 2400 metros cúbicos “havia mais nas paredes e tetos da fábrica (nome atribuído ao edifício)”, segundo o levantamento feito em 2005 pela força militar, que calcula que haja “ainda quase dez mil metros cúbicos de amianto por remover”.