Quinze novas ambulâncias do INEM vão ser entregues às corporações de bombeiros entre setembro e outubro deste ano.
A garantia foi dada ao presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) pelo novo presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
A medida prevê dotar todos municípios de uma ambulância do INEM, com o objetivo de fazer uma cobertura nacional.
Em declarações à imprensa, no final do encontro entre Paulo Campos do INEM e Jaime Marta Soares da LBP, o presidente do INEM disse que “há municípios que têm mais do que uma ambulância do INEM, mas o objetivo atual é permitir que todos os municípios fiquem com uma ambulância”.
Na reunião foi ainda apresentada a proposta da LPB sobre a possibilidade dos enfermeiros e médicos dos centros de saúde passarem a integrar tripulações das viaturas médicas de emergência e reanimação (VMER).
Sobre esta matéria, a Rádio Campanário falou com o presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Évora, Inácio Esperança, que começou por dizer que “existem seis concelhos no distrito de Évora que ainda não são Postos de Emergência Medica (PEM), nomeadamente Portel, Mourão, Redondo, Alandroal, Vila Viçosa e Viana do Alentejo”, existindo o compromisso do INEM até 2015 em colocar um PEM em cada um destes concelhos, visto que os outros já são”.
Inácio Esperança diz ainda que o critério passa pelo “número de serviços diários prestados pelas corporações, sendo Vila Viçosa e Redondo, à partida, as primeiras a receber uma nova viatura, e apoio financeiro para manter uma tripulação 24 horas, o que se traduz em 300 mil euros” a cada dois meses.
O responsável diz aguardar serenamente até final de 2015, não mantendo a mesma postura no que concerne ao socorro prestado às vitimas dizendo, “é necessário otimizar serviços, prestar o melhor serviço à população porque não se pode continuar a passar o que se passa” dando o exemplo do que aconteceu em Vila Viçosa aquando do atropelamento de um homem na passada semana, “os bombeiros esperaram 25 minutos pela ambulância SIV que não veio trazer absolutamente nada ao doente, a não ser a perda de tempo, nem as populações merecem isto nem o país, um doente e duas ambulâncias, imensos gastos, quando tudo se pode fazer com uma ambulância porque o serviço é prestado nas mesmas condições”.
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