De acordo com os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) disponibilizados existem 647 surtos ativos em todo o país. Estes dados contrastam com o máximo de surtos ativos registado em fevereiro de 2021, quando chegaram a existir em Portugal continental 921 surtos ativos. À data do reporte, a distribuição por ARS destes surtos ativos era a seguinte:
A maioria (347) localiza-se na área da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), seguida da ARS Norte (175), ARS centro (63) e ARS Algarve (38). Na ARS do Alentejo registavam-se 24 surtos ativos.
Regista-se a existência de 44 surtos em lares de idosos (ERPI). Na mesma data de reporte existiam 568 casos de COVID-19 resultantes destes surtos, parte dos quais já estarão igualmente recuperados. Também neste setor a redução do número de surtos tem sido significativa. Em fevereiro, Portugal registou o maior número de surtos ativos em lares de idosos (ERPI): 405, correspondendo a cerca de 12 mil infetados. A diminuição drástica neste contexto demonstra a importância que a vacinação tem tido no controlo da pandemia e na proteção da população mais vulnerável.
No dia 13 de dezembro, Portugal continental registava 404 surtos ativos em estabelecimentos de educação e ensino dos setores público e privado – escolas, ensino superior, creches e demais equipamentos sociais. À data do reporte, existiam 3252 casos de COVID-19 acumulados nesses surtos ativos, que dizem respeito a alunos, profissionais e coabitantes dos mesmos, parte dos quais já estarão recuperados.
Um surto ativo é constituído por dois ou mais casos confirmados com ligação epidemiológica entre si no tempo e no espaço. Só depois de terem decorrido 28 dias após a data do diagnóstico do último caso confirmado (dois períodos de incubação sem novos casos) o surto é dado como encerrado.
Registam-se ainda 14 surtos em instituições de saúde, com 159 casos confirmados.