“A Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, através da Proteção Civil Municipal (PCM), tomou desde o primeiro momento a decisão de criar um Plano de Apoio ao Relançamento Social e Económico (PARSE) para o nosso Concelho, suportado por recursos encaminhados através de um Fundo Municipal de Emergência que, para já, se encontra dotado com o valor de 400 mil euros.
O PARSE prevê algumas dezenas de medidas de apoio às Famílias, Empresas e Economia social, a serem implementadas em duas fases (será oportunamente divulgado).
Só a rigorosa gestão financeira nos permite, neste momento, afetar um nível tão significativo de recursos financeiros com o objetivo de ajudar as Famílias e as Empresas a ultrapassar esta crise profunda.
É neste quadro transversal de apoio a todo o Concelho que podemos, desde já, apresentar alguns números e factos de um trabalho que, no dia a dia, SE TRANSFORMA NUMA MISSÃO HUMANISTA, SÉRIA E DISCRETA:
• foram entregues até ao dia de hoje em todo o Concelho cerca de 10.800 equipamentos de proteção individual (EPI) a munícipes, todas as IPSS’s do Concelho, Escolas, GNR, Bombeiros Voluntários, Associações Columbófilas, multibancos do Concelho, Centro de Saúde e Juntas de Freguesia, entre outras entidades;
• de entre aquele valor total de EPI foram entregues cerca de 9.100 máscaras a todas aquelas entidades e munícipes;
• Igualmente importante a decisão que antecipámos à declaração de calamidade, pois a Proteção Civil Municipal no dia 28 de abril iniciou a distribuição diária de máscaras a todos os Munícipes que delas necessitam, a qual é efetuada de acordo com as solicitações recebidas nas 24h anteriores através das linhas de apoio municipal. Até à presente data já foram distribuídas à POPULAÇÃO MAIS DE 6.000 MÁSCARAS a uma média superior a 500 unidades por dia, com entregas individuais, com total comodidade no domicílio de cada munícipe e de acordo com as necessidades e características de cada agregado familiar.
A Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz está ao lado de todos os munícipes desde os primeiros momentos de pandemia e nenhum pedido ficou sem resposta positiva embora sejam prioritários os idosos, os portadores de doença crónica e os grupos de risco, bem como outras situações, nomeadamente, dificuldades socioeconómicas, roturas de stocks no mercado, falta de mobilidade ou simplesmente por motivos de urgência. Estão igualmente dentro das prioridades da Proteção Civil Municipal as Escolas, todas as IPSS’s, os profissionais de saúde, os nossos Bombeiros Voluntários, os militares da GNR, entre outras. Apoiamos igualmente as empresas que ainda não tiveram a possibilidade de adquirir estes EPI.
Continuaremos assim este imenso trabalho, ao qual acrescentamos a garantia de sustentabilidade no fornecimento destes equipamentos aos que não possam ter acesso aos mesmos, com critérios transparentes para com todos os munícipes que precisam por estarem em situações de risco, dificuldades financeiras, roturas de stocks no mercado, profissionais da “linha da frente” em caso de roturas de stocks ou sem acesso a máscaras das suas instituições. A todos eles a Proteção Civil Municipal garante o acesso a máscaras sempre que delas necessitem.
Obviamente que, com responsabilidade e sem populismos, devemos deixar claro que a entrega via caixa de correio não é adequada, uma vez que não temos a informação detalhada da existência de moradores em cada habitação, nem das características do agregado familiar, nem tão pouco se esse agregado familiar necessita mesmo dessas máscaras, podendo este tipo de distribuição tornar-se facilmente ineficiente e contribuir para uma má gestão destes recursos tão escassos e estratégicos.
Situação bem diferente será quando o mercado tiver respostas não especulativas ao nível de máscaras comunitárias reutilizáveis, certificadas e de produção nacional, altura na qual analisaremos qual é a melhor estratégia, por todos os motivos e até o ambiental”.