A Cáritas Diocesana de Évora está com dificuldades em responder a todos os pedidos de ajuda que lhe são solicitados.
Estes pedidos de ajuda subiram de tal forma que a instituição foi obrigada a fazer, também ela, vários apelos à entrega de donativos em género ou em dinheiro. O apoio domiciliário continua a garantir cuidados a cerca de 230 pessoas, mas é difícil proteger as equipas, perante a escassez de material.
O encerramento dos centros de dia e de instituições na cidade, que garantiam refeições à população carenciada colocou muita gente em regime de fome. O Presidente da Cáritas Arquidiocesana de Évora, Luís Rodrigues, explicou ao Canal S+ que não tem capacidade para atender a todas as necessidades e, por isso, apela aos donativos. Nas aldeias dos arredores de Évora o ambiente é diferente. Os habitantes são poucos, todos se conhecem e entreajudam. Da Cáritas Portuguesa os apoios que chegam são institucionais e não visam esta necessidade real.
Luís Rodrigues, também aponta as dificuldades em encontrar material de proteção para as equipas do apoio domiciliário e têm em mãos mais de 230 pessoas para cuidar. Com um grupo de risco em mãos, além dos colaboradores que lhe presta cuidados, Luís Rodrigues lamenta que o setor social tenha sido ignorado na estratégia de luta contra a COVID-19.