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COVID-19: Ciborro concentra 10 dos 25 casos ativos no concelho de Montemor-o-Novo

A freguesia de Ciborro concentra 10 dos 25 casos ativos de COVID-19 registados até segunda-feira no concelho de Montemor-o-Novo.

Os dados referem-se aos resultados dos testes conhecidos até às 19h30 de segunda-feira e incluem um caso positivo que já existia no concelho antes do atual foco da doença, cuja eventual ligação ao surto da vila vizinha de Mora, onde existem 46 casos ativos, continua sob investigação das autoridades de saúde.

“Embora não tenhamos informação sobre a localização, é [no Ciborro] onde se concentra o maior número de casos”, referiu à Lusa o gabinete da presidência da Câmara de Montemor-o-Novo.

Uma das 25 pessoas infetadas neste concelho alentejano está internada no hospital.

Contactada pela Lusa, a presidente da Junta de Freguesia de Ciborro, Nélia Campino, confirmou a existência de 10 casos positivos na aldeia e referiu que “continuam a ser realizados testes” na localidade.

“O Ciborro é uma terra de passagem, pelo que os casos registados podem estar relacionados com o surto de Mora ou não. Essa é uma matéria que a Direção-Geral da Saúde a as autoridades de saúde pública ainda estão a analisar”, precisou Nélia Campino.

Na segunda-feira, a diretora-geral de Saúde, Graça Freitas, disse estar em investigação, no concelho de Montemor-o-Novo, um segundo foco do surto de COVID-19 iniciado em Mora.

“Digo possivelmente porque ainda está em investigação. Não temos a certeza absoluta mas pode haver alguma ligação”, afirmou Graça Freitas, na conferência de imprensa sobre a situação epidemiológica em Portugal.

Em Mora, concelho vizinho de Montemor-o-Novo, o surto de COVID-19 surgiu no dia 09 de afosto, quando foram detetados os primeiros três casos positivos na comunidade.

Em comunicado, a Câmara de Montemor-o-Novo garantiu hoje que está “em permanente articulação com as autoridades competentes” e apelou à população para o “cumprimento rigoroso das normas” de prevenção da COVID-19.

Também a Junta de Freguesia de Ciborro referiu que a manutenção do número de casos (10) em relação à véspera “é um sinal de esperança, mas não de facilitar” a apelou à população para “continuar a cumprir tudo à risca”, uma vez que “ao mínimo deslize” pode ser deitado “tudo a perder”.

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