Mais de 400 alunos do 10.º ao 12.º anos da Escola Secundária Severim de Faria, em Évora, estão desde hoje em ensino à distância, por suspeitas de covid-19 por parte de um professor, revelou fonte do estabelecimento.
A informação é avançada pelo Correio da Manhã e pela Agência Lusa a quem Marta Rebocho, da Comissão Administrativa Provisória (CAP) da escola referiu “Está em causa a situação de um professor, que fez o teste” ao novo coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19, mas “cujo resultado ainda não chegou”.
Devido a este caso suspeito de covid-19, segundo a mesma responsável, “a autoridade de Saúde e a delegada regional” da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) “indicaram que era melhor enviar para casa todas as turmas do ensino secundário”.
Por isso, desde hoje, “410 alunos”, pertencentes “às 16 turmas do ensino secundário” do estabelecimento de ensino que é sede do Agrupamento de Escolas Severim de Faria, “estão em casa, em ensino à distância, por precaução”, precisou Marta Rebocho adiantando a mesma que “Não havia hipótese de estarem aqui a ter aulas e decidiu-se que deviam ir todas as turmas do secundário. Será mesmo só por precaução, até termos o resultado do teste” feito ao professor, sublinhou, realçando, contudo, que “a escola não está fechada”.
Além destes alunos, indica ainda a responsável, na Escola Secundária Severim de Faria, onde existe um total de 801 estudantes, há uma outra turma, do 8.º ano, que já se encontrava confinada, antes deste caso.
Marta Rebocho precisou à mesma fonte “Temos uma turma do 8.º que está confinada, até ao próximo dia 04 de junho, porque tem um caso positivo [de covid-19] de uma criança”, indicou.
Recorde-se que já esta semana, na segunda-feira, igualmente em Évora, foi revelado que a Escola Secundária Gabriel Pereira tinha encerrado, uma vez que sete turmas estão em isolamento profilático devido a um surto de covid-19 detetado entre os alunos.
Neste momento existem “três casos confirmados” de infeção entre alunos do ensino secundário, em turmas que foram colocadas em isolamento “até aos dias 01, 03 e 04 de junho”, mas foram detetados contactos de alto risco com os infetados em, pelo menos, mais quatro turmas, disse à Lusa o diretor, Fernando Martins.
“Considerando a necessidade de manter as condições de segurança a todos os utentes, ficou determinada a passagem do 9.º ano e do ensino secundário, regular e profissional, para o ensino à distância durante os próximos dias”, segundo um comunicado da DGEstE enviado aos encarregados de educação.